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Ato contra o corte de verba nos IFs reúne milhares no RJ
Redação Rio de Janeiro

O ato convocado por grêmios de diversos colégios contou com presença massiva de estudantes do Colégio Pedro II, CEFET, CAP UFRJ e UERJ, além do apoio de pais de vários alunos.

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Foto: Pablo Jacob / Pablo Jacob

No último dia 30, o governo Bolsonaro anunciuou uma verdadeira guerra contra a educação: anunciou que ia cortar em torno de 30% do orçamentos da Universidades e Institutos Federais. Frente a este ataque, muitas instituições apontaram que isso prejudicaria seriamente o seu funcionamento. Um caso drástico foi no tradicional carioca Colégio Pedro II, que irá sofrer um corte de 37% no orçamento..

Frente a esse ataque escabroso, vários grêmios de escolas públicas no Rio de Janeiro resolveram convocar uma manifestação na manhã desta segunda (6), em frente ao Colégio Militar. O local e o dia foi escolhido porque o presidente Bolsonaro estaria presente no local em razão da comemoração de 130 anos da instituição.

O ato reuniu milhares de pessoas, em sua maioria alunos dos Colégio Pedro II, CEFET, CAP UFRJ e UERJ. Em determinado momento, os alunos do Colégio Militar saudaram o ato.

Os estudantes puxavam palavras de ordem como "Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu? Aqui está presente o movimento estudantil" e "Tem dinheiro pra banqueiro mas não tem para educação".

Está claro que Bolsonaro e sua equipe de serviçais dos banqueiros veem na juventude juntamente aos professores, setores que podem estar na linha de frente em se levantar contra esse grande ataque.

Mais do que nunca, é preciso levantar a necessidade de unificar as categorias, lado a lado aos jovens, por um programa que imponha que sejam os capitalistas a pagarem pela crise. Apenas abolindo o pagamento da dívida pública, ilegal, ilegítima e fraudulenta, que assegura a espoliação imperialista no país e enche os bolsos dos banqueiros, é possível garantir que haja investimento na educação, que já vem sendo atacada pela PEC 55, e direito à aposentadoria. A aliança potente entre estudantes e professores, como porta-voz do conjunto da classe trabalhadora e da juventude sistematicamente excluída das universidades pelo filtro social do vestibular, pode incendiar outras categorias e derrotar os ataques de Bolsonaro de conjunto. Entretanto, as centrais sindicais dão trégua ao governo há meses, e setores como Paulinho da Força já declararam a necessidade negociar a Reforma da Previdência, defendendo uma “versão mais desidratada” no próprio 1º de Maio.

Para o dia 15, está sendo chamada uma paralisação nacional em defesa da educação e Contra a Reforma da Previdência. É preciso que a UNE, a CTB e demais centrais sindicais constua esse dia efetivamente, chamando assembleias em todo o país e paralisando nos locais de estudo e trabalho, para não deixar os professores isolados e construir uma luta efetiva contra Bolsonaro. É unindo forças que podemos derrotar os ataques do governo, impor o não pagamento da dívida pública e a garantia de um projeto de universidade e de educação que estejam a serviço da classe trabalhadora, e não das empresas, levantando o fim do vestibular e a estatização das universidades privadas. Ao contrário do que quer a corja do governo, com seus ministros, não podemos aceitar que sigamos pagando a crise que os capitalistas criaram.

 
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