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1 DE MAIO
Cacau: "No Rio de Janeiro as centrais sindicais não construíram o 1º de maio mantendo a trégua com o governo"
Redação

O MRT esteve presente ao ato convocado na Praça Mauá, por se tratar de um dia tradicional de luta da classe trabalhadora mundial e porque hoje era necessário ser uma demonstração de forças contra Bolsonaro, Witzel, Crivella e seus ataques, mas o ato não reuniu mais que algumas centenas, se deu de maneira rotineira e sem qualquer mobilização efetiva por parte das centrais sindicais e da esquerda.

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Na cidade do Rio de Janeiro, uma das mais afetadas pela crise econômica, política e social que assola o país, seria um lugar em especial onde seria necessário ter ocorrido um forte 1 de maio, impulsionado ativamente pelas organizações da esquerda, sindicais e de juventude se reuniram em ato na Praça Mauá convocado pelas centrais sindicais. Esse é o primeiro dia do trabalhador que se realiza durante o Governo Bolsonaro, marcado pelo anúncio de duros ataques como a Reforma da Previdência e o corte 30% das verbas para as universidades e institutos federais, e em meio à tentativa fracassada de golpe pró-imperialista na Venezuela.

Mas não foi o que se deu. Organizado às vésperas e rotineiramente, sequer houve uma marcha ou batalha por organizar milhares, transformando num 1 de maio combativo que marcasse um momento de mobilização da classe trabalhadora, para lutar efetivamente por suas demandas, e preparar as novas jornadas, como a paralisação do dia 15 de maio dos professores e trabalhadores da Educação. No entanto, o ato do 1 de Maio no Rio de Janeiro foi uma manifestação rotineira, na qual as centrais sindicais, em especial a CUT e a CTB intercalaram algumas intervenções com o maior tempo de música num carro de som parado na Praça.

Carolina Cacau, professora da rede estadual do Rio de Janeiro, estudante da UERJ e militante do MRT declarou que “Infelizmente, o 1 de Maio no Rio de Janeiro não foi o necessário pra barrar ataques de Bolsonaro. É preciso urgentemente nos organizarmos nos locais de trabalho e estudo para lutar consequentemente contra Reforma da Previdência, pois apesar de que agora as centrais sindicais marcaram a data de uma paralisação nacional para 14 de junho e há greve da educação para o dia 15 de maio, é necessário tomar nas nossas mãos a construção dessas mobilizações, pois o 1 de maio no Rio foi mais uma demonstração de que não podemos contar que as centrais vão mobilizar efetivamente. Precisamos nos organizar e que a esquerda, em especial o PSOL utilizando seu peso parlamentar, exija que a CUT e CTB rompam a paralisia e organize assembleias nos locais de trabalho e estudo para barrar de fato a reforma da previdência com uma grande mobilização, que possa avançar também para a luta pelo não pagamento da dívida pública e reversão das privatizações na Petrobras, fazendo com que seja completamente estatal sob gestão dos petroleiros e controlada pelo povo, fazendo com que os capitalistas paguem pela crise. O governo de Bolsonaro quer que trabalhemos até morrer. Enquanto isso privatiza a Petrobras, e ataca a Educação, cortando as verbas das universidades. E como se não bastasse ainda segue matando os pobres e negros, com o pacote anticrime de Sergio Moro, que quer legalizar ainda essa matança. Precisamos dar um basta nessa situação”.

Simone Ishibashi, militante do MRT, doutoranda em Economia Política Internacional pela UFRJ e membro da APG dessa universidade rechaçou a tentativa fracassada de golpe na Venezuela e o papel de Bolsonaro nisso. “O 1 de Maio é um dia que lembra a luta internacional dos trabalhadores. Hoje está sendo um dia mais da nova ofensiva do imperialismo a mando de Trump, contra o povo e os trabalhadores da Venezuela. O golpista patrocinado pelos EUA, Juan Guaidó, novamente tentou um golpe, e novamente saiu fracassado. Bolsonaro não perdeu tempo e mostrou sua disposição em atuar como base para os interesses reacionários do imperialismo na América Latina. Sem prestarmos nenhum apoio político ao regime de Nicolas Maduro rechaçamos esta e qualquer outra tentativa de golpe na Venezuela. Trump e Bolsonaro estão juntos para descarregar a crise capitalistas nas nossas costas. Por isso junto aos trabalhadores e ao povo venezuelano devemos combater a atuação de Trump e de Bolsonaro”.

 
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