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GREVE DOS TRABALHADORES DA COMLURB
Não tem arrego! Garis retomam greve frente à intransigência de Crivella
Redação

Os garis retomam greve após rejeitarem hoje, dia 25, novamente, a proposta ultrajante de acordo da prefeitura e do sindicato (SIEMACO-RIO).

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Os trabalhadores da Comlurb não aceitaram os míseros 4% de reajuste, e adicional de insalubridade para somente uma parcela das escolas para as APAs (agente de preparo de alimentos).

A reivindicação dos garis é mais que justa, considerando a taxa de inflação acumulada ao longo dos anos, e a elevação do desemprego, que faz muitas vezes com que um gari tenha que arcar sozinho com o sustento de várias pessoas de sua família.

No dia 22 de abril centenas de garis e trabalhadoras merendeiras, conhecidas como APAs ficaram em vigília em frente à sede da empresa da empresa para exigir reajuste salarial de 10%, melhorias no plano de carreira, e auxílio por insalubridade para as APAs, Vigias e ASGs. Houve uma manobra por parte da diretoria do sindicato junto a Comlurb e a prefeitura para adiar a decisão para uma nova assembleia, no dia de hoje a fim de derrotar o movimento.

A expectativa de derrota dos trabalhadores, no entanto, não se comprovou.
Mesmo com gerentes e encarregados levados pela empresa para a assembleia a fim de garantir que se derrotasse o movimento, os trabalhadores da Comlurb deram uma demonstração de força e votaram pela greve novamente.

O sindicato, a Comlurb e a comissão de greve se reuniram com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para negociar, da onde se tirou melhorias pontuais da proposta anterior. A diretoria do sindicato insinua que, com o referendo da greve, os trabalhadores ficariam a mercê de uma derrota judicial. O Sindicato de Asseio à todo momento se manteve contra a greve, não disponibilizando nenhum recurso para a mobilização dos trabalhadores da Comlurb e compartilhou em sua página sem nenhuma crítica, a liminar que um desembargador da Justiça do Trabalho soltou para desmobilizar os trabalhadores proibindo o piquete e exigindo que 60% do efetivo dos trabalhadores da Comlurb estivesse trabalhando. Colocam, novamente, maior confiança no judiciário do que nos trabalhadores.

Diversos piquetes da categoria estão sendo organizados. O MRT, a Juventude Faísca e o grupo de mulheres Pão e Rosas estarão apoiando ativamente esta greve, assim como estiveram em 2014 do início ao fim da grande greve vitoriosa. E o Esquerda Diário também estará apoiando e servirá como instrumento para difundir a luta desses trabalhadores. Apoie você também!

 
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