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PORTO ALEGRE
Na corrida da reprovação, Marchezan encosta em Temer e alcança 86,5% de reprovação
Redação Rio Grande do Sul
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Pesquisa do Instituto Methodus apontou uma marca de 86,5% de reprovação da gestão de Nelson Marchezan à frente da prefeitura de Porto Alegre. Competindo com o ex-presidente Michel Temer, que alcançava incríveis 3% de aprovação de seu governo, o prefeito tucano já ganha destaque na lista de prefeitos mais odiados da capital gaúcha dos últimos anos.

E não à toa. A lista de mentiras e ataques é imensa. Citamos apenas alguns aqui: ameaça de extinção do cargo de cobrador, aumento abusivo da tarifa de ônibus, desmonte do transporte público para beneficiar os grandes empresários (com cortes de linhas, ônibus velhos, demissões e ataques aos rodoviários), atraso no salário dos servidores, tentativa de venda da Carris e do DMAE, reestruturação do plano de carreira dos servidores, a recorrente falta de água em bairros como Lomba do Pinheiro, Bom Jesus, São José e tantos outros, desrespeito com os educadores portoalegrenses… a lista é tão grande quanto a cara de pau do prefeito. Em campanha Marchezan dançava despacito, agora não passa uma semana sem cometer algum absurdo. Comparando com o resto do país, Marchezan segue a agenda de ataques de Eduardo Leite e Bolsonaro.

A pesquisa, que pode ser encontrada neste link, ainda ponta que desses 86,5% de reprovação, 57,14% consideram o governo péssimo e 23,04% consideram ruim; 15,54% consideram o governo regular, 4,26% consideram o governo bom e um total de 0% consideram o governo ótimo.

Num país com desemprego crescente e um governo federal que anuncia ataques draconianos aos trabalhadores e à população, o caminho a seguir deve ser o da mobilização dos trabalhadores aliados com a juventude, os estudantes e demais setores da população pobre. Os sindicatos da cidade e as centrais, como o de rodoviários por exemplo, vem se paralisando totalmente frente aos ataques, deixando os trabalhadores à própria sorte. Devemos aproveitar essa reprovação para derrotar nas ruas os ataques de Marchezan e demais governos. É urgente que os sindicatos e as centrais saiam da paralisia e organizem planos de luta para que consigamos reverter os ataques nas ruas. Não será com manobras parlamentares e lutas meramente institucionais que vamos conseguir reverter esse quadro.

Foto: CUTRS

 
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