Raquel arquiva todo o inquérito sobre as fake news contra os ministros do Supremo (e não apenas a censura contra as revistas) e dessa forma sai em defesa dos procuradores “lavajatistas” que partiram para a ofensiva contra o ministro. Em ação ilegal, o STF abriu os inquéritos saindo de suas prerrogativas para blindar Toffoli e, agora, Raquel Dogde também sai de suas prerrogativas e arquiva o inquérito, o que só poderia ser feito pelo juiz (STF).
A PGR utiliza como justificativa a ação precedente do STF para atuar com mais uma jogada ilegal. Isso é uma guerra de braço em que ambos saem das suas prerrogativas e configuram mais uma escalada de arbitrariedades.
Sem apoiar os sujos e tirânicos métodos da Lava Jato, é preciso repudiar essa ofensiva autoritária do STF que segue com escaladas de autoritarismos para serem a força predominante nesse regime de democracia degradada capitalista.
Essa disputa entre os atores de grande peso atuam em uma guerra de braço para definir quais métodos e quem serão os atores aos quais os demais se subordinarão. É preciso repudiar ambos os métodos. O conjunto do autoritarismo judiciário, em suas distintas variantes, só pode ser combatido com a imposição pela luta de que todos os juízes, procuradores e magistrados sejam eleitos e revogáveis, que recebam o mesmo salário de um trabalhador médio, e que as cortes superiores sejam abolidas, sendo todos os crimes de corrupção julgados por júris populares.
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Contra a censura do STF e a disputa de autoritarismos com a Lava Jato
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