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IMPERIALISMO
FMI recompensa Equador por entregar Julian Assange
Redação

O diretório executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou na segunda-feira (8) um acordo técnico de assistência financeira ao Equador no valor de US$ 4,2 bilhões, que permite a retirada imediata de US$ 652 milhões

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FMI recompensa Equador por entregar Julian Assange

O diretório executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou na segunda-feira (8) um acordo técnico de assistência financeira ao Equador no valor de US$ 4,2 bilhões, que permite a retirada imediata de US$ 652 milhões. Após a prisão de Julian Assange o imperialismo americano recompensa o governo de direita equatoriano de Richard Martínez por seus serviços prestados.

O acordo oficial foi assinado no dia 21 de fevereiro entre o FMI e as autoridades equatorianas e faz parte do Serviço Ampliado do FMI (SAF), que oferecerá apoio às medidas neoliberais que quer implementar o governo equatoriano. A própria diretora do FMI, Christine Lagarde, reconheceu as políticas como “destinadas a reforças a posição fiscal e melhorar a competitividade, e contribuirão assim para diminuir as vulnerabilidades, robustecer a dolarização e, com o tempo, fomentar o crescimento e a criação de emprego”.

Na semana passada o governo de Richard Martínez retirou o asilo político que detinha Julian Assange, criador do wikileaks que vazou diversos documentos do imperialismo norte-americano, sendo preso logo em seguida na embaixada do Equador na Inglaterra.

Essa é a recompensa dos Estados Unidos de Trump ao governo equatoriano que entregou Julian Assange. Um claro aumento na ingerência imperialista na América Latina. Começando pelas eleições mais manipuladas da história do Brasil, que elegeu Bolsonaro e com o protagonismo dos juízes da Lava-Jato treinados nos departamentos de Segurança dos EUA. Juntamente com a pressão por um golpe de estado na Venezuela, que veio perdendo relativa força nas últimas semanas.

A luta pela liberdade imediata de Assange é parte de combater o avanço da ingerência imperialista na América Latina e dos projetos dos governos direitistas de aumentar a submissão aos EUA de Trump, se ligando com a denúncia do autoritarismo judiciário no Brasil e o rechaço a tentativa de golpe na Venezuela de maneira independente, sem dar apoio político a Maduro que também não é alternativa para os trabalhadores.

 
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