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Jair Bolsonaro (PSL) prepara pacote que pode liberar até R$ 20 bilhões para o agronegócio renegociar dívidas passadas
Redação

Jair Bolsonaro (PSL) prepara um pacote que pode liberar até R$ 20 bilhões em novos empréstimos para o agronegócio renegociar dívidas passadas. Com isso Bolsonaro quer continuar sua compra por votos para a aprovação da reforma da previdência e deixa nossa economia cada vez mais dependente do exterior.

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Entre as medidas para liberar mais crédito para o agronegócio está o FAF (Fundo de Aval Fraterno), que dará garantias aos produtores que hoje tem restrição de crédito nos bancos. Com informações da Folha, o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) falou em reunir garantias “solidárias” para liberar crédito agrícola do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As medidas “solidárias” seriam aquelas que transferem renda diretamente para a “bancada do boi” como forma de conquistar apoio nas reformas. Isso faz do combate de Bolsonaro à “velha política” como mera ilusão.

A linha de crédito para o agronegócio tem hoje R$ 5 bilhões, e com o FAF o governo quer amplia-la para R$ 20 bilhões. Com prazo de 12 anos e com carência de 3. Com o FAF os grandes latifundiários que estão endividados conseguirão recorrer a mais crédito. Os agricultores se juntariam em grupos de dez para tomar novos empréstimos, junto aos bancos e com recursos do BNDES.

Outra medida do pacote é aproximar o agronegócio do setor financeiro. Fazendo com que o preço de venda dos produtos seja controlado por meio das operações financeiras, o que também faz com que nossos produtos agrícolas sejam mais sujeitos a especulação dos grandes capitalistas internacionais, aumentando ainda mais a ingerência imperialista no país.

Além disso, Bolsonaro decidiu que o governo enviará projeto de lei prevendo a renegociação de dívidas previdenciárias de ruralistas (Funrural). Isso acarretará uma redução de cerca de R$ 17 bilhões nas receitas da União. Desmentindo qualquer discurso do governo e de Paulo Guedes de que são os trabalhadores que quebram a previdência.

O governo já mostrou que não está contra a “velha política” e está negociando recursos para a aprovação da reforma da previdência. Bolsonaro é claro em sua mensagem: quem irá pagar a crise são os trabalhadores, ruralistas e imperialismo fiquem tranquilos.

Defendemos o não pagamento da dívida pública, pois quem criou a crise que deve paga-la: os capitalistas. Com isso defendemos o monopólio do comércio exterior e a estatização do sistema financeiro para que nossa economia não esteja subordinada ao imperialismo. Só os trabalhadores em luta podem dar uma resposta aos ataques de Bolsonaro.

Contanto para que possamos fazer frente a esses ataques tão duros é fundamental que seja superada essa estratégia parlamentar e exclusivamente eleitoral alimentada pelo PT em especial. é necessário exigir desses partidos que dirigem as principais centrais sindicais do país para que parem de fomentar a paralisia e a passividade como forma de aproximar setores cada vez mais reacionários do regime para seu bloco parlamentar que conta com partidos como a Rede, que apoiaram o golpe institucional em 2016.

Somente a organização com independência de classe e um programa anticapitalista é que pode dar conta de responder a crise para que sejam os grandes empresários que paguem pela crise que eles mesmo criaram.

 
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