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PRIVATIZAÇÃO
Governo Bolsonaro entregará mais 6 terminais portuários para a privatização
Redação

Avançando no seu projeto de entrega das riquezas nacionais a empresas estrangeiras, Bolsonaro anuncia parra esta sexta-feira o leilão de mais 6 terminais portuários no Pará.

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Na manhã dessa sexta-feira, 5 de abril, o governo federal fará o leilão de mais seis terminais portuários, dessa vez no Pará, seguindo a lógica de vender setores estratégicos para o capital privado.

Esse será o segundo leilão de portos do ano. O primeiro, no dia 22 de março, passou três áreas no Porto de Cabedelo (PB) e outra no Porto de Vitória, todas com capacidade de movimentar e armazenar combustíveis. Além dos portos o governo de Jair Bolsonaro também colocou em leilão 12 aeroportos e parte da rodovia Norte-Sul.

Entre as empresas articuladas para o leilão dos portos estão a Raízen, ligada a gigantesca multinacional Shell, a alemã Oiltanking, que em março em uma joint venture com a Prumo Logística, assinou um contrato com a Petrobras de dois anos, e prevê o transbordo de 48 milhões de barris de petróleo no Rio de Janeiro, além de empresas chinesas e argentinas.

Desde o governo Temer a participação estrangeira no saque da riqueza nacional tem aumentado exponencialmente, com privatizações de campos de petróleo que pertencem à Petrobras, por exemplo. Em dois anos a produção estrangeira passou de 7% para 23%, com as maiores e mais ricas reservas do país chegando diretamente as mãos estrangeiras.

O setor dos portos foi o que mais avançou em termos de projetos do governo no Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Com os leilões já realizados, a consumação dos leilões dessa sexta-feira e as renovações que se avizinham, o governo terá entregue ainda no primeiro semestre 27 de 38 projetos, o equivalente a 71% da carteira portuária.

Já no governo Dilma projetos de leilões foram enviados ao TCU, mas com a demora do órgão para analisar os projetos, que só foram liberados em 2015, houve grande desatualização, assim, com o golpe institucional Temer e agora Bolsonaro atualizaram o projeto entreguista, garantindo projetos ainda mais lucrativos para as empresas estrangeiras.

A infraestrutura do país e suas vastas riquezas não podem servir para o saque imperialista nem para negócios corruptos com as empresas. Bolsonaro quer submeter ainda mais o país aos ditames do capital estrangeiro, se ajoelha frente ao imperialismo, para vender nossas riquezas e aprofundar os ataques aos trabalhadores e ao povo pobre, como vemos com a proposta da reforma da previdência. É preciso que os sindicatos e entidades chamem à mobilização contra as privatizações do governo Bolsonaro e todos os seus ataques para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

 
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