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CASS da FAPSS-SCS debate o Brasil de Bolsonaro e as tarefas da categoria e do conjunto dos estudantes
Redação

Na noite passada (21/03/19) os estudantes da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul puderam participar de uma atividade de acolhida e reflexão promovida pelo centro acadêmico Palmares, gestão Marielle, Presente! e refletir sobre temas importantes da atual conjuntura.

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Com a colaboração dos docentes foi organizada uma mesa composta por dois professores da faculdade, Sônia Carvalho e Renato Almeida e uma professora convidada, a Grazieli Rodrigues, professora da rede municipal de SP, militante do Movimento Revolucionário de Trabalhadores e do grupo de professores Nossa Classe Educação que foi participante ativa da recente greve deflagrada pela categoria no início do ano.

O tema central da atividade era: Os desafios da Educação e dos Movimentos Sociais na atualidade brasileira. Os professores e os estudantes puderam expor suas análises e reflexões em torno de subtemas que contribuíram para um entendimento maior da realidade de ataques e combate ideológico que o atual governo de Bolsonaro impõe à classe trabalhadora e a partir daí pensar formas de construir o combate necessário às ideias retrógradas e excludentes de uma forma de governar que de nova não tem nada e portanto deve ser rechaçada pelo conjunto dos estudantes e trabalhadores.

Além da dimensão política do Assistente Social e os 40 anos do marco do Congresso da Virada (marco histórico da profissão, que será comemorado esse ano) exposto pela professora Sônia numa linha histórica, debateram também sobre o tema da criminalização dos movimentos sociais através da exposição do professor Renato onde houve interação com os estudantes no sentido de pensar todo o processo de cooptação por parte do Estado e a institucionalização dos movimentos sociais através da criação das ONG’s, por fim a professora Grazieli trouxe a reflexão em torno dos arcaicos projetos para a Educação no país, como a reforma do ensino médio e o polêmico "escola sem partido" (a lei da mordaça, tão combatida por professores do Brasil inteiro), a professora conseguiu expor uma linha de análise que possibilitou aos estudantes estabelecerem um paralelo entre os ataques à Educação e a reestruturação do modo produtivo capitalista que não necessita de jovens críticos e atuantes na sua condição de ser político mas apenas uma massa de trabalhadores que aceitem passivamente trabalhos precarizados e o mínimo de direitos, já legalizados através da reforma trabalhista e que ainda pode se potencializar através da cruel reforma da Previdência Social, a professora finalizou ampliando o chamado para esta sexta, um dia de mobilização nacional para combater a tal (contra) reforma, as grandes centrais sindicais que tem o poder de organizar a classe trabalhadora em um plano de lutas efetivo devem sair da passividade e impor ao atual governo a revogação de todas as medidas, reformas e projetos que nos últimos dois anos jogaram a classe trabalhadora numa crescente da carestia de vida.

Enquanto profissionais, futuros profissionais e estudantes não podemos nos calar, fazer esse debate e reflexão é fundamental para proporcionar um embasamento mais aprofundado à todos os estudantes e trabalhadores interessados. O movimento estudantil crítico e combativo existe e resistirá, principalmente quando tentam nos calar e invisibilizar como tem sido feito pela extrema direita que chegou ao poder através da tentativa de conciliação de classes que hoje nos colocou numa realidade de duros ataques.

 
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