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DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO
Docentes da UFCG paralisarão no dia 22/03 contra a Reforma da Previdência
Gonzalo Adrian Rojas

Nesta quarta-feira, 20 de março, foi realizada uma assembleia da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), sessão sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior, ANDES-SN, onde deliberou-se aprofundar a mobilização da categoria e paralisar as atividades na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) na sexta-feira, 22 de março, no marco do dia de lutas chamado pelas centrais sindicais.

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Foram três horas e meia de assembleia onde foram tratados temas relevantes para a categoria docente e a classe trabalhadora em geral, mas nesta matéria focaremos no tema da pauta adesão à paralisação nacional do dia 22 de março contra a destruição da previdência.

Depois de um conjunto de informes e debates sobre conjuntura, tomou-se a decisão de dar continuidade à luta com a paralisação, entendendo que todas as manipulações do bonapartismo judiciário para garantir o triunfo de Bolsonaro tinham como objetivo dar continuidade ao golpe em outro patamar de ataque aos trabalhadores, sendo a Reforma da Previdência o central para o governo e as classes dominantes brasileiras e internacionais. Desde o Esquerda Diário realizamos uma intervenção onde em poucos minutos, a partir do cenário internacional, tentamos também ver seus impactos no Brasil e a atitude submissa de Bolsonaro ao imperialismo nos Estados Unidos, mesmo sem poder aprofundar, para expor sobre a crise nas alturas a partir das sucessivas derrotas do partido da Lava Jato frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao decidir, na semana passada, que caixa 2 será julgado pela justiça eleitoral e acabar com a proposta de Fundação com a qual pretendiam financiar suas atividades com dinheiro da Petrobras. Sobre este tema em particular, recomendamos a leitura desta matéria.

É importante entender as disputas entre os de cima, mas tendo claro que nela a classe trabalhadora e o povo pobre nada têm a ganhar. Existe um consenso nas classes dominantes e seus representantes institucionais em atacar os trabalhadores e resolver a crise orgânica mudando as relações de forças na sociedade brasileira. Isto tanto daqueles que fazem parte das forças da casta política do regime de 1988 na sua tentativa de sobrevivência e reafirmação, as frações do autoritarismo judiciário ou das forças do autoritarismo militar. Neste plano a aprovação da reforma da previdência é chave.

Do ponto de vista da unidade na luta, a posição geral do sindicato aprovada em uma assembleia anterior, em dezembro do ano passado, sobre como se deve enfrentar a nova etapa aberta com o governo Bolsonaro é: a política de frente única. Entendemos que no debate de estratégias é um ponto central, já que a defesa de uma frente única proletária em defesa das liberdades democráticas é diferente que a defesa da frente ampla ou frente democrática impulsionados pelo petismo, a CUT e a CTB.

Além das diferentes atividades de mobilização na UFCG na quinta-feira 21 de março, para a construção da paralisação desde a base e articulação com outros sindicatos, foi aprovada a participação no ato central em Campina Grande na sexta-feira, 22 de março, às 9h na Praça da Bandeira no centro da cidade.

O central para nós do Esquerda Diário, impulsionado pelo Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT), que criticamos o autoritarismo do judiciário e sem prestar nenhum apoio político ao PT, que rechaçamos o golpe institucional, criticamos a prisão arbitrária de Lula e exigimos sua liberdade, assim como rechaçamos a manipulação das últimas eleições que permitiu o triunfo de Bolsonaro, é levantar um programa radicalmente democrático que questione todos os privilégios da casta política, judicial e militar que governam o país, aproveitando essas crises nas alturas para impulsionar a mobilização operária e popular contra a reforma da previdência e todos os ataques em curso.

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