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GOLPISMO NA VENEZUELA
Bolsonaro monta palco para Guaidó defender golpe dos EUA na Venezuela
Redação

Juan Guaidó, o fantoche de Trump autoproclamado presidente da Venezuela, veio ao Brasil nesta quinta-feira, 28, para discutir os próximos passos do intervencionismo norteamericano na Venezuela.

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O encontro acontece após o fracasso do dito “Dia D” da aventura golpista de Donald Trump, executada pelos seus capachos da direita sulamericana, Iván Duque da Colômbia, e Bolsonaro no Brasil, que organizaram a fajuta “ajuda humanitária” para provocar conflitos nas fronteiras e pressionar rupturas nos militares Venezuelanos próximos a Maduro.

Apesar do fracasso, Mike Pence declarou que os EUA entrará com novas sanções contra a empresa nacional de petróleo venezuelana (PDVSA), após ter congelado bens e transações no seu território, “indicando” como orientação a ser tomada pelo conjunto dos países do Grupo de Lima, que se reuniram nessa segunda-feira e decidiram por acatar a recomendação.

Guaidó, que deu declarações pedindo intervenção estrangeira após falhar a provocação “humanitária”, voltou a falar abertamente das suas intenções golpistas ao ser perguntado por jornalistas brasileiros. Falou em que seus objetivos de “substituição do atual modelo” como “caminho à democracia”, que envolve se apoiar nos militares para impor uma agenda neoliberal, atacando direitos e aprofundando a entrada de capital e das petroleiras norte-americanas.

Bolsonaro, que ontem saudou um sanguinário ditador paraguaio em evento no país vizinho, recebeu Guaidó para ampliar a visibilidade do seu discurso pretensamente democrático, enquanto arquitetam os próximos passos do golpismo norteamericano.

Se comprometeu a dar todos os recursos necessários para "restabelecer a democracia" no país vizinho, enquanto acertam as sanções econômicas que Bolsonaro poderá usar para atacar o povo venezuelano e pressionar a saída de Maduro. Se por hora não há disposição para o uso de tropas militares brasileiras contra a Venezuela, também não se descarta essa possibilidade.

Mourão, alinhado com representantes do grupo de Montevideu, compactuam com o objetivo de “devolver à Venezuela ao convívio democrático das Américas” e o campanha por eleições livres, que não deixam de legitimar e corroborar com a pressão golpista e as sanções imperialistas contra o povo venezuelano

Repudiamos o papel reacionário de Bolsonaro na crise venezuelana. Os servos norte-americanos instalados no Palácio do Planalto sabem que, se triunfa um golpe de Estado na Venezuela, a relação de forças na América Latina em geral, e no Brasil em particular, beneficiaria seus ajustes neoliberais, como a reforma da previdência. Devemos lutar contra a interferência imperialista na Venezuela, sem qualquer apoio político a Maduro. Maduro aprofundou a política chavista, num momento de crise econômica e queda dos preços do petróleo, que resultou em políticas de ataque aos trabalhadores e benefício das multinacionais, que junto à burguesia venezuelana (na qual tem forte peso as Forças Armadas) levaram o país a uma catástrofe econômica, abrindo caminho à ofensiva da direita golpista.

 
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