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RACISMO
Homem negro é vítima de racismo em agência da CAIXA e estrangulado por PM
Redação

O episódio de racismo ocorreu em uma agência da CAIXA em Salvador (BA) no dia 19 e foi tornado público no dia 26 com a divulgação das imagens e do relato da vítima.

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A menos de 15 dias após o assassinato brutal de Pedro Gonzaga em uma unidade do supermercado EXTRA na Barra da Tijuca vemos mais um caso explícito de racismo e agressão policial. Crispim Terral foi enforcado pela PM, acionada pelo gerente da agência, na frente de sua filha menor de idade que filmou esse caso absurdo.

Crispim se dirigiu pela oitava vez a unidade da CAIXA afim de solicitar um comprovante de pagamento realizado pela caixa e requerer a devolução de R$ 2056,00 retirados indevidamente de sua conta. Ao chegar foi deixado esperando por quatro horas e quarenta e sete minutos enquanto o gerente de sua conta, Mauro, foi atender outros clientes em outra mesa.

Indignado com o absurdo descaso procurou o gerente geral da agência, João Paulo, que o tratou com ainda mais rispidez e descaso que o ameaçou dizendo: “Se o senhor não se retirar da minha mesa vou chamar uma guarnição”; e acionou a Polícia Militar.

Ao chegar no local dois policiais pediram pra que todos fossem a delegacia prestar esclarecimentos, mas chegando no térreo o gerente expressou todo seu racismo ao dizer que só iria para a delegacia caso Crispim fosse algemado e que “não faz acordos com esse tipo de gente”.

Momentos depois um dos policiais avança sobre Crispim e o enforca de maneira absurda, enquanto outros policiais coagem sua filha que filma a cena e tentam impedi-lo de resistir.

Nesta quarta-feira, um grupo de 100 manifestantes antirracista realizaram um ato em frente a agência, exigindo explicações e expressando repúdio ao ato racista.

Já vimos do que são capazes os agentes de “segurança” quando se trata da população negra, se depender deles podem morrer pois sabem que agora com Bolsonaro na presidência e o “Pacote anti-crime” de Moro casos como esses serão cada vez mais recorrentes e a impunidade sobre as ações criminosas e racistas dos policiais, que já era enorme, passará a ser regra em todo país.

Somente a organização dos trabalhadores contra todo esse projeto do autoritarismo judiciário e da extrema direita - representados por Moro e Bolsonaro de descarregamento da crise através de ataques e da naturalização do genocídio negro, maioria da população trabalhadora - é que poderá garantir nossa segurança, se enfrentando inclusive com a polícia, instituição que serve aos capitalistas para nos reprimir e impor a força que passem os ataques.

 
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