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SARTORI
Sartori receberá pensão vitalícia de mais de R$30mil após 4 anos atacando os trabalhadores
Redação Rio Grande do Sul

O ex-governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (MDB) irá receber uma pensão vitalícia no valor mensal de R$ 30.471,11. Essa pensão que Sartori irá receber pelo resto da vida só não seria paga se o ex-governador tivesse renunciado ao benefício.

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Sartori que já recebe como ex-deputado uma pensão do extinto Fundo Estadual de Previdência Parlamentar (Feppa), no valor de R$6.330,56, debocha da cara do povo gaúcho, principalmente dos servidores públicos do estado que passaram anos de seu governo com atrasos e parcelamentos de salários e 13°, e agora aceita receber esse privilégio de marajá.

Sartori entrará junto aos outros7 ex-governadores e 4 viúvas que recebem o benefício há anos e já custam aos cofres do estado cerca de 230 mil reais. Entre estes estão, por exemplo, Tarso Genro do PT e Germano Rigotto do MDB. Em 2015 a Assembleia Legislativa do estado aprovou o fim do benefício para os próximos ex-governadores, entretanto mantendo os benefícios de quem já recebe eincluindo Sartori como último Beneficiário.

Durante sua campanha eleitoral nas eleições de 2018, Sartori evitou em tocar no assunto sobre se iria receber o benefício ou não enquanto apresentava um programa de governo privatista e de ataques ainda mais severos contra a classe trabalhadora gaúcha. Esses ataques que Sartori aplicou e também desejava seguir aplicando, eram justificados por ele pela crise do estado e a falta de verbas nos cofres públicos. Mas essa pensão milionária que o ex-governador irá receber será paga pelo próprio governo estadual do Rio Grande do Sul, mostrando todo o caráter anti-operário de descarregar a crise em cima dos trabalhadores e da população gaúcha enquanto o mantém altos privilégios para essa casta de políticos nojentos.

Com isso, não vai ser nada diferente a política de Eduardo Leite (PSDB) atual governador do estado, que irá seguir com um programa de governo idêntico ao de Sartori, de descarregar os ajustes em cima dos trabalhadores gaúchos. Seguindo com o parcelamento e atraso do salário dos servidores, e também na busca de aprovar o plano de privatização das estatais gaúchas como a Sulgás, CRM e CEEE, que fazem parte do Regime de Recuperação Fiscal que o Governo Federal quer impor ao estado e que terá como contrapartida a suspensão temporária da dívida pública que o estado tem com a União. Esse plano de ataques será levado por Leite durante seu governo para atender os interesses capitalistas, ao mesmo tempo que continuará pagando privilégios milionários como a pensão que Sartori receberá para o resto da vida.

Enquanto essa pensões e aposentadorias são dadas para políticos após deixarem o cargo, seguem os ajustes neoliberais, onde o principal é a reforma da previdência, que está sendo agora apresentada pelo Governo Federal de Bolsonaro e sendo articulada por Rodrigo Maia no Congresso Nacional. Essa reforma proposta por Bolsonaro prevê aumentar a idade mínima para se aposentar para 62 anos às mulheres e 65 aos homens. Tal ataque é defendido por esta casta política, como o próprio Rodrigo Maia, que chegou a dizer que “todos podem trabalhar até os 80 anos”. Enquanto isso muitos políticos como Sartori ou mais escandaloso ainda do ex-presidente da República, o golpista Michel Temer, que se aposentou com 55 anos de idade, ganham fartas aposentadorias e defendem que os trabalhadores trabalhem até morrer para saciar a sede de lucro dos capitalistas.

 
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