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PRIVATIZAÇÃO MATA
Doria e Metrô mentem para a população sobre o Monotrilho
Redação

No mês de janeiro o Monotrilho operando em horário padrão do metrô, das 4h40 as 00h, sofreu pelo menos 2 acidentes graves. O primeiro foi a queda de um trilho de energização. O segundo foi a colisão entre dois trens. O Monotrilho é um sistema feito para transportar passageiros em uma menor proporção que o metrô em geral costuma transportar. Seus trens são menores, usados geralmente em lugares turísticos, onde a demanda de passageiros não é muito alta.

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Seu sistema CTBC é projetado para não ter operadores dentro das composições. É um sistema automático, construído para funcionar sob o comando de um console que não está fisicamente dentro do trem. Então o monotrilho é projetado para não ter cabine nem operador de trem. Na Alemanha, onde o monotrilho é usado para transporte de massas, mesmo sendo um sistema automático, existe a cabine e o operador fisicamente dentro do trem, por questão de segurança.

No Brasil, a opção do governo do Estado de SP foi construir um Monotrilho sem operador e sem cabine. Mesmo sabendo que o sistema seria usado para um transporte diário de massas e não para turismo, onde o fluxo de passageiros é menor. Logo no primeiro mês, onde o monotrilho começou a funcionar das 4h40 a 00h, essa opção por não ter cabine de operador se mostrou preocupante. A colisão entre dois trens, mostra que o sistema CBTC não é completamente confiável. Como todo sistema, tem seus pontos frágeis, principalmente quando a linha em que opera está entregue e operando pela metade, pois o monotrilho hoje está funcionando somente entre as estações Vila Prudente e Vila União.

Nesse período de adaptação no funcionamento da linha 15, o Metrô mantém um operador de trem dentro da composição. Porém, sem cabine de operador e com o console de operação fechado, sendo necessária a abertura do console para atuação do operador, o que em caso de emergência pode ser fatal.

A presença de um operador, dentro de um dos trens que colidiram no mês de janeiro, fez com que a batida tivesse proporções menores. Pois o operador teve a coragem de mesmo vendo os trens se aproximando, ficar no carro de comando, abrir o console e aplicar a emergência no trem, fazendo a composição diminuir sua velocidade antes da colisão. Se esse operador estivesse em uma cabine, sentado olhando para frente e com o console de operação aberto, a colisão poderia ser evitada.

 
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