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RIO GRANDE DO SUL
Leite vai propor PEC para privatizar CEEE, Sulgás e CRM sem a necessidade de plebiscito
Redação

Eduardo Leite vai subir à tribuna nessa terça-feira para defender a "PEC das privatizações". Para honrar acordo com governo Bolsonaro, e seguir os caminhos de Sartori, o tucano vai tentar aprovar PEC que prevê a venda do patrimônio público gaúcho sem a necessidade de se passar por plebiscito, rompendo com a constituição estadual.

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O governador recém eleito do Rio Grande do Sul vai subir à tribuna da Assembleia Legistaliva do estado para defender a privatização da CEEE, da Sulgás e da CRM sem a necessidade de plebiscito popular. A Constituição Estadual prevê a necessidade de se convocar plebiscito popular a fim de privatizar as suas empresas estatais. Segundo o líder do governo na AL, a PEC das privatizações de Eduardo Leite será protocolada no mesmo dia, terça-feira (5), dia que marca o início dos trabalhos na casa.

A privatização das três estatais é parte do acordo firmado entre Sartori e governo Temer para negociar os termos do Regime de Recuperação Fiscal. Agora Leite negocia diretamente com Paulo Guedes, ministro do governo Bolsonaro. O acordo proposto pelo governo Bolsonaro prevê a entrega de parte do patrimônio público gaúcho para as mãos da iniciativa privada, bem como diversos outros ataques como congelamento salarial por mais alguns anos e mudanças no sistema previdenciário dos servidores.

Trata-se de um verdadeiro ataque ao patrimônio público gaúcho, bem como aos trabalhadores das empresas que certamente terão seus direitos retirados. A fim de honrar as exigências feitas pelo governo Bolsonaro, Leite propõe, sem consultar a população, vender a preço de banana três importantes empresas por garantir serviços essenciais à população. Iniciamos o ano vendo o crime de Brumadinho, que ceifou centenas de vidas, e como a privatização da Vale do Rio Doce criou todas as bases para que essa barragem, e outras, acabasse com cidades, vidas e rios. A privatização serve única e exclusivamente aos interesses dos grandes empresários, e não da maioria da população e dos trabalhadores.

Ao invés de vender nossas empresas, deveríamos estar cobrando dos grandes sonegadores, confiscando seus bens bilionários, atacando as bilionárias isenções fiscais aos mega empresários e acabando com os privilégios dos políticos. Ou seja, uma série de medidas que devem ser implementadas a partir da ampla mobilização dos trabalhadores. Mas diante da crise, o governo tucano no Rio Grande do Sul prefere fazer com que nós paguemos por uma crise que não é nossa.

 
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