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Eduardo Leite repete política de Sartori e não paga servidores em dia
Redação Rio Grande do Sul

O Governador anunciou hoje (31) que os servidores serão pagos por faixas salariais, dos menores para os maiores, até o dia 14. Apesar da demagogia de sua campanha dizendo que colocaria os salários em dia, repete a política de Sartori de atrasar o pagamento dos servidores.

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Já no primeiro mês do ano, milhares de servidores não receberão seus salários em dia. Leite já mostra que veio para continuar descarregando a crise do estado nas costas dos trabalhadores.

Nesta quinta-feira, 31, serão pagos os salários dos servidores que recebem até R$ 1,1 mil, cerca de apenas 10% do total de funcionários do estado. A maioria dos servidores receberão entre dia 11 e 14 de fevereiro. Ainda são previstos atrasos semelhantes para os meses seguintes, como vemos na imagem abaixo.

Enquanto ataca os servidores, Leite usa o discurso cínico de que é necessário aprovar o Regime de Recuperação Fiscal, que prevê maior retirada de direitos dos trabalhadores e privatizações de estatais. É a continuidade do governo Sartori disfarçada com uma roupagem de “renovação”, não à toa que o MDB agora compõe a base do governo Leite. É a mesma política de Sartori para fazer os trabalhadores gaúchos pagarem por uma crise que não criaram.

Os planos do novo governo se tornam mais claro a cada dia. É mais do que urgente que as centrais sindicais e sindicatos das mais diversas categorias rompam seu silêncio e paralisia e começem a organizar os trabalhadores contra os ataques de Bolsonaro nacionalmente e de Leite no RS, que já começaram. Está mais do que claro que o governo não tem plano nenhum em prol dos trabalhadores, apenas para nos explorar cada vez mais para que arquemos com sua crise.

Com uma forte mobilização dos servidores, em especial os professores que vem sendo atacados fortemente com os parcelamentos, é possível avançar no sentido de não pagarmos pela crise. O CPERS, controlado hoje pela CUT (PT) e pelo PCdoB, deve preparar desde já uma forte mobilização da categoria para se enfrentar com Leite e seus planos de ataques. Uma luta unificada dos professores junto de outros setores de trabalhadores pode fazer frente ao governo e impor a cobrança dos sonegadores do estado (que hoje chega na casa dos bilhões), confiscando seus bens e garantindo o dinheiro para o pagamento em dia. Deve-se avançar também no sentido de acabar com as bilionárias isenções fiscais aos grandes empresários do estado, bem como com os privilégios dos políticos e da casta judiciária. É na luta que vamos fazer com que os capitalistas paguem pela crise.

 
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