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REPRESSÃO NAS ESCOLAS
Reacionário ministro da educação quer militares na direção de escolas municipais
Redação

O reacionário ministro da educação, Ricardo Vélez Rodriguez, afirmou na última quinta-feira, 17, que a sua pasta apoiará prefeituras interessadas em militarizar a administração de escolas municipais, que ficariam a cargo da PM e do exército, para reprimir a juventude e o conhecimento livre.

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Dando continuidade às promessas absurdas que Bolsonaro fazia na campanha de que haveria ao menos um colégio militar por Estado se fosse eleito, o reacionário ministro da educação, Ricardo Vélez Rodriguez, afirmou na última quinta-feira, 17, que a sua pasta apoiará prefeituras interessadas em militarizar a administração de escolas municipais, que ficariam a cargo da PM e do exército.

Vélez, que já deu declarações elogiando a ditadura militar responsável pela tortura e morte de militantes de esquerda, negros, travestis e quaisquer pessoas que questionassem o regime autoritário, afirmou: “Na medida em que as escolas municipais pedirem auxílio, as polícias ou as Forças Armadas da respectiva localidade respondem, e o Ministério dá apoio”. Ou seja, ele quer colocar o ensino nas mãos da polícia que assassina o povo pobre, inclusive crianças, todos os dias nas favelas.

O ministro já afirmou, lunaticamente, que existe "doutrinação de índole cientificista e baseada na ideologia marxista" no ENEM, fez alusão à retirada de instituições federais e estaduais de ensino, e agora quer garantir a militarização das escolas municipais, visando aprofundar também na educação a lógica de rifar o país ao mercado, às grandes empresas e marcas.

Não é novidade que o governo Bolsonaro precisa atacar e censurar a educação para conseguir descarregar a crise nas costas dos trabalhadores. Com base em um discurso “contra a ideologia de gênero” e “contra a doutrinação marxista”, ele se apoia para acabar com o pensamento crítico e qualquer concepção pedagógica mais progressista nas escolas e impor uma só ideologia reacionária e conservadora, como propõe com o absurdo projeto Escola sem Partido.

Veja mais: Por que Bolsonaro precisa atacar os professores para impor seu projeto autoritário e ajustador?

As universidades foram um grande polo na luta contra Bolsonaro e os professores em São Paulo mostraram uma muita disposição para defender a educação e os direitos dos trabalhadores no fim de 2018 lutando contra o Sampaprev. Toda essa disposição também deve servir para lutar contra esse projeto de militarização das escolas que o Ministro quer impor para acabar de vez com a educação. Para isso, os sindicatos que são em maioria dirigidos pelo PT precisam romper sua paralisia e chamar imediatamente assembleias, paralisações e greves pelo país.

 
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