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GREVE NA UFF
SINTUFF declara fim da greve e retoma atividades depois dos ataques da reitoria
Redação

Depois de 90 de dias de greve, com a reitoria e o judiciário contra as demandas dos trabalhadores, assembléia realizada no dia 9 declara fim da greve.

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Uma greve deflagrada em outubro por uma ação de estelionato eleitoral do atual reitor da universidade e que reflete acordos não respeitados de uma greve de 2016 tem seu fim depois de três meses de paralisação. A reitoria nesse caso de greve demonstrou seu caráter complacente com as medidas judiciais arbitrárias que vem acontecendo no país e se alinha com o novo governo em seu caráter anti-sindical.

As ações da reitoria em sua postura anti operária, atacam e dividem os trabalhadores por meio da flexibilização da jornada de trabalho de 30 horas e da ameaça ao corte de ponto, ainda jogam os estudantes contra os trabalhadores em luta através de emails mandados em lista automática para todos os alunos da UFF, assim a reitoria em sua postura escandalosa manipula as posturas tomadas em negociação para o seu lado por meio de canal fechado de informações.

Essa mesma reitoria, foi a que negou o direito dos estudantes de Rio das Ostras a ter um restaurante universitário, alegando não ter verba, ao mesmo tempo que modernizava do dia para a noite o controle de pontos dos servidores, instalando um sistema de pontos por digitais.

O caráter anunciado pela reitoria foi uma prévia do que todas as patronais vêm empurrando goela abaixo dos trabalhadores, com o Bolsonaro e o judiciário mais fortes nesse início de ano, foi um erro das centrais sindicais não chamarem uma luta conjunta e solidária aos servidores da UFF e que será ainda mais necessária no ano de 2019 com a reforma da previdência e retirada de direitos sociais.

Precisamos superar a imobilização da CUT e CTB e o golpismo da CSP-Conlutas e organizar uma luta conjunta da mais ampla unidade da classe trabalhadora contra os ataques do Bolsonaro, das patronais e de ações de reitorias anti-populares, chamamos pela necessidade dos estudantes, do povo pobre, das mulheres e dos lgbts de se unirem à luta e ainda reafirmamos a solidariedade aos trabalhadores da UFF que seguirão em luta.

 
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