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MINISTRA DAMARES
Damares ataca o direito à educação universitária, usando um discurso sobre a “união familiar”
Redação

Em entrevista à Globonews, na última quinta-feira (03), a atual reacionária ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, criticou a existência de uma regra do Sisu (Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação) que permite os estudantes universitários estudarem em um Estado diferente do qual a família reside.

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Foto: G1

Em entrevista à Globonews, na última quinta-feira (03), a atual reacionária ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, criticou a existência de uma regra do Sisu (Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação) que permite os estudantes universitários estudarem em um Estado diferente do qual a família reside.

A ministra foi alvo de uma grande polêmica por conta do vídeo que circulou nas redes sociais, no qual fazia uma afirmação extremamente reacionária de que estava inaugurando uma nova era em que “meninos vestem azul e meninas veste rosa”

Sobre o SISU, Damares alega que o motivo para tal proposta seria que os estudantes não deveriam sair do seio familiar enquanto estudam em uma universidade e faz isso sob a demagogia de defender melhores políticas públicas para a educação nos estados. No entanto o que esconde por trás disso é um discurso extremamente moralista que serve somente para a manutenção das desigualdades regionais que existe no país e isentar o estado de “gastos” com os estudantes universitários.

A absurda proposta da Damares só serve para aprofundar a já conhecida desenvolvimento dos estados brasileiros é bastante desigual, pois um estudante de um estado com maiores problemas no sistema de educação não poderia buscar uma universidade menos precarizada em outro lugar do país a menos que para isso toda sua família se mude. Além disso, vale lembrar que Bolsonaro é conhecido por suas declarações contra os nordestinos, embora durante as eleições quisesse se desfazer dessa imagem.

Além disso, esse discurso de “manter no seio familiar”, dentre outros absurdos, demonstra o quanto o próprio Estado quer se ausentar cada vez mais da sua responsabilidade com a educação, se isentando, por exemplo, de assistência estudantil como a necessidade de planos de moradia estudantil, de bolsas para os estudantes, de restaurantes universitários, demandas que são, por vezes, motoras de reivindicações e lutas do movimento estudantil.

 
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