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GOVERNO BOLSONARO
De assessora para ministra, Damares Alves terá um aumento de 472%
Redação

Damares Alves, futura ministra de Bolsonaro e inimiga das mulheres, que declarou que "mulher nasceu para ser mãe", terá aumento de 472% em seu salário, pago por nós, trabalhadores.

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Que a nova ministra da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, escolhida por Bolsonaro é uma reacionária inimiga das mulheres e LGBTs nós já escrevemos algumas vezes aqui (http://esquerdadiario.com.br/Retrocesso-Bolsonaro-confirma-reacionaria-evangelica-para-ministerio-da-Mulher-e-Familia) no Esquerda Diário, mas não é só de ideologia que vivem os defensores da moral e dos bons costumes, mas também de gordos salários pagos com dinheiro público. Damares, que ganha hoje R$5,4 mil como assessora de Magno Malta, vai receber um aumento de 472%, passando a ganhar R$30,9 mil por mês como ministra.

Damares Alves é assessora do ex-senador Magno Malta (DEM), um notório defensor da redução da maioridade penal e cabo eleitoral da campanha que, auxiliada pelas manipulações do poder judiciário e das forças armadas, pôs Bolsonaro na presidência do Brasil.

A Pastora coleciona diversas declarações reacionárias e conservadoras, ao gosto da bancada evangélica e de ataques aos direitos mais básicos das mulheres, como negar que mulheres morrem por abortos clandestinos ou afirmar que lugar de mulher é cuidando da casa. A novidade é que agora nós vamos pagar R$30,9 mil por mês para essa mulher que não tem nada a oferecer para a melhoria da vida das mulheres e minorias falar esse tipo de absurdo e se colocar frontalmente contra as demandas das mulheres pobres.

Aparentemente a moral dos setores conservadores bolsonaristas e companhia se limita ao que diz respeito ao que as pessoas fazem com seus próprios corpos em sua vida privada, sua sexualidade e vontades individuais, mas não toca no antiético desperdício ou mesmo roubo de dinheiro publico para bancar privilégios de políticos como Damares, Magno Malta e Bolsonaro.

Para esses políticos conservadores é mais importante fazer leis que limitem as liberdades individuais da população do que pensar soluções para a crise começando por rever seus próprios privilégios com altíssimos salários. Querem acabar com nossa aposentadoria, restringir ainda mais o acesso ao SUS, que tenhamos trabalhos cada vez mais precários, ganhando menos e trabalhando muito mais, para manter suas regalias.

Não há solução para a crise sem que nos organizemos nos locais de trabalho, nas escolas e bairros para lutar como os trabalhadores franceses, que estão mostrando como é possivel derrotar medidas antipopulares do governos e questionar todo o sistema político.

 
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