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DESIGUALDADE SOCIAL
IBGE: 10% mais ricos concentram 43,1% da renda do país
Redação

O levantamento desta quarta-feira (5), pelo IBGE, expõe a concentração de riquezas que gera e controla a miséria do nosso povo.

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Imagem: Forbes/ iStock

O levantamento feito pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou, nessa quarta-feira (5), que, na média nacional os mais ricos chegam a receber 17,6% a mais que os mais pobres. Sendo Salvador a capital com a maior discrepância: enquanto os 10% mais ricos tiveram um rendimento de R$8. 895, os 40% mais pobres ficaram abaixo de R$ 300. Assim, o G1
mostra que “Enquanto rendimento médio mensal dos mais ricos em 2017 foi de R$ 6.629, para os mais pobres foi de R$ 376. Grupo dos 10% mais ricos concentram 43,1% da renda do país.”

Mas a real concentração de riquezas se dá na elite da elite: no 1% mais rico que, no Brasil, concentra a maior renda nacional do mundo: 27,8%, à frente de países como os EUA (20,2%), dados do economista francês Thomas Piketty, com seu livro “O Capital no Século XXI”.

Tais números expressos na realidade se dão na precarização do trabalho, jornadas exaustivas, salários de fome, desemprego que atinge cerca de 12,4 milhões de brasileiras e brasileiros e, uma informalidade que já chega na casa dos 11,6 milhões de trabalhadores (dados do PNDA: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Reformas como a terceirização irrestrita e previdência, tiram o resto de direitos (já precários) que a classe que gera a riqueza do nosso país já vinha sofrendo há tempos.

Com a crise mundial econômica, Bolsonaro batendo contingência a tudo o que é norte americano, Paulo Guedes e Sério Moro, esse resto que nos era investido através das instituições sociais serão exterminados de vez, pois a política de privatizações que já era permitida no governo no PT, aumentou no governo Temer, vai chegar ao ápice no próximo governo, onde, só no primeiro ano há a estimativa que 50 estatais sejam privatizada, inclusive o Correios.

Dessa maneira, as condições necessárias para a vida que o Estado deve assegurar vão diluir-se de vez, visto que o investimento social sai das estatais, como é o caso da educação, que com a privatização cada vez maior da Petrobras, é jogada às traças com a PEC dos cortes de gastos, que visa justamente o interesse do imperialismo estrangeiro em privatizar nosso ensino, assim como nossa saúde, pois para eles o Brasil é uma aberração econômica por ainda ter ensino superior público e um sistema único de saúde público.

Por isso, nós do Esquerda Diário e MRT, apoiamos a causa da classe trabalhadora e sua emancipação através de uma luta de classes, primeiramente pressionando as grandes sindicais do país que são controladas pelo PT e pelo PCdoB (CUT e CTB, respectivamente, possuem cerca de 20 milhões de filiados), que organizem comitês de base para que a classe trabalhadora se organize para reivindicar não apenas que o resto dos nossos direitos sejam jogados no lixo, mas que casta do imperialismo estrangeiro, que mesmo com a crise lucra em cima do nosso povo mais de 1 trilhão de reais por ano, com a dívida pública que é totalmente fraudulenta. Assim como também a revogação das reformas que já foram aprovadas e que ferem e exploram nosso povo, como a reforma da previdência, terceirização irrestrita, PEC dos cortes de gastos, privatização da Petrobrás...

Assim, vemos ser necessário a formação de uma frente única pelos trabalhadores, unida pelo interesse de classe e com apoio dos movimentos estudantis e demais movimentos sociais para levar adiante a luta contra as reformas e por uma Petrobrás 100% estatal sob administração dos trabalhadores. Para tal batalha chamamos todos trabalhadores e jovens militantes de esquerda que são contra a política aplicada pelo golpismo, para militar em comum dentro de cada sindicato e entidade estudantil. Chamamos o PSOL a rever sua política que está muito ligada ao PT e atuar em comum conosco nas batalhas da classe trabalhadora, primeiramente contra o Escola sem Partido e a reforma da previdência.

 
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