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GOVERNO TEMER
30 dias antes de deixar o governo, o golpista Temer aprova demissões e liquidação de estatais
Redação

Na última sexta-feira (30), o golpista Temer assinou um decreto que facilita a demissão de funcionários de empresas públicas que estão em "extinção", resultado da política de seu próprio governo. O decreto determina que as empresas mantenham apenas 5% do seu quadro atual de funcionários.

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De braços dados a Bolsonaro, o decreto promete acelerar o processo de privatizações e extinção de Estatais, a liquidação das empresas não estará mais sob responsabilidade do Ministério as quais estão subordinadas, mas sim diretamente da equipe econômica que a partir do próximo ano estará sob responsabilidade do não menos golpista Paulo Guedes.

A ideia é diminuir o prazo o para extinção das estatais, acelerando as demissões. A medida vale para empresas controladas diretamente pela União. Como exemplo, duas empresas que já estão em processo de extinção: a Cia de Armazéns e Silos de Minas Gerais e a Cia Docas do Maranhão. Lembrando que a equipe do reacionário Bolsonaro já deixa claro que pretende privatizar mais estatais em seu governo, sendo que nos últimos dois, sobre o regime golpista de Michel Temer, o número de estatais já caiu de 155 para 138.

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Em declaração, Paulo Guedes afirmou que se todas estatais forem vendidas o governo arrecadaria mais de 800 bilhões de reais, valor que pagaria uma média de 17% da dívida pública - cujo gasto anual é, em média, R$ 1 trilhão por ano, somando os gastos com amortização dessa dívida ilegítima e fraudulenta.

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Temer não quer sair do governo sem antes implementar o maior número de ataques possível contra os trabalhadores. É um absurdo que imponha tamanho número de demissões em prol de vender para o capital estrangeiro nossas riquezas nacionais. Percebe-se claramente que o governo golpista de está aliado diretamente ao do reacionário Bolsonaro e que vai deixar o caminho livre para que Bolsonaro chegue rifando a vida de milhares de trabalhadores sem maiores problemas.

Já passou da hora das centrais sindicais, como a CUT (dirigida pelo PT) e a CTB (dirigida pelo PCdoB), saírem da paralisia e convocarem milhares de assembleias de base em todo o país para construírem um plano de luta contra os ataques em vigor, como esse novo decreto, mas também a reforma trabalhista e lei da terceirização, contra os ataques agendados em consonância com o governo bolsonarista, que pretende vender para o estrangeiro nossas estatais e assim colocar o país numa posição cada vez mais subordinada ao imperialismo, que privilegia empresários e banqueiros enquanto reserva para os trabalhadores uma enorme precarização das condições de vida.

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