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Bolsonaro ignora a nomeação da pasta de mulheres e de direitos humanos
Redação

Como já era de esperar de um político reacionário, Jair Bolsonaro ignora a nomeação da pasta das mulheres e também dos direitos humanos.

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Imagem: Contexto Livre

O presidente é um dos que leva o bordão reacionário de que ’Direitos Humanos’ serve para poder defender bandido’’, ignorando a defesa pela vida e pela integridade que os direitos humanos defende e que é de extrema importância em inúmeras ocasiões. Além disso, o político tem histórico de ser extremamente machista, então não é de se espantar que ele não tenha nomeado quem vai ser ministro das mulheres.

Nesta reta final da composição do novo governo, Bolsonaro, anunciou três novos auxiliares e criou um ministério turbinado para a área social, batizado de Cidade na qual ele entregou para Osmar Terra. Esta foi a primeira escolha de um nome do MDB, partido de Temer e que esteve envolvimento em inúmeros casos de corrupção para o primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro.

Osmar Terra já foi ministro de Desenvolvimento Social no governo Temer e vai assumir uma estrutura á qual foi somada a gestão do Esporte e Cultura. Sem nenhuma justificativa plausível e mostrando claramente que é para cortar gastos, ficará sob seu comando a gestão de programas sociais de relevância, como o Bolsa Família. Nas palavras do ministro que acabou de ser anunciado ’’O Bolsa Família vai ser um programa que vai estimular muito a questão do emprego e renda, por orientação do presidente também, principalmente para os jovens do Bolsa Família. Vai se integrar melhor com a área de esporte’’.

Mesmo com as indicações, o DEM, partido de Onyx Lorenzoni ainda segue sendo a sigla que tem maior números de representantes no governo. Hoje também teve anúncio do nome de Gustavo Canuto, atual secretário-executivo da Integração, para o recém - criado Ministro do Desenvolvimento Regional. Membro da velha politica, ele já foi chefe de gabinete do ex- ministro Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho.

Bolsonaro deixou para semana que vem a definição do futuro ministro do Meio Ambiente, que tinha prometido nesta quarta-feira. O nome mais forte nesta reta final era de Ricardo Salles do Novo, partido ultra neo-liberal, demonstrando que apesar de não acabar com o ministério do Meio Ambiente, ele vai colocar alguém que favoreça os interesses do agronegócio. Mas até então, a nomeação vai ficar pra depois. Ainda faltam o anuncio dos ministérios de Minas, Energia, Trabalho e Meio Ambiente.

Em relação a pasta ministerial das mulheres e dos Direitos Humanos, Bolsonaro deixou em aberto dando a entender que pode acabar com estas pastas. Isto mostra que Bolsonaro não está preocupado com a dignidade humana, principalmente dos trabalhadores e demais setores populares da sociedade, o que da brecha para a super exploração, mas também para abusos do Estado contra o indivíduos. Não é de hoje que Bolsonaro se coloca contra os direitos das mulheres, direitos esses que caso o novo presidente ataque geraria mais lucro para os grandes capitalistas.

 
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