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PRIVATIZAÇÃO
Especialista em privatizações é indicado por Paulo Guedes à presidência da Caixa
Redação

Pedro Guimarães, economista formado nos Estados Unidos e especializado em privatizações, foi indicado pelo ultra neoliberal Paulo Guedes para a presidência da Caixa Econômica Federal.

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Foto: Reuters

Guimarães ainda deverá ser indicado por Bolsonaro (PSL), no entanto, este já deu à Guedes “carta branca” para definir a equipe econômica que entregará totalmente o patrimônio nacional.

O futuro presidente da Caixa é sócio-diretor do Banco Brasil Plural e doutorando em economia pela Universidade de Rockester (EUA), tendo como tese as privatizações no Brasil. Tal indicação mostra o plano do ultra neoliberal de privatizar a estatal, aumentando, assim, o poder de influência imperialista norte-americano no país.

Bolsonaro já tinha dito durante a campanha eleitoral: "no primeiro vamos privatizar 50 estatais".

Após eleito Bolsonaro anunciou um presidente privatista para a Petrobras, que é a "menina dos olhos" do capital imperialista que impulsionou o golpe institucional desde 2016 e sua continuidade com a manipulação das eleições do ano atual pelo judiciário.

Os Correios também estão na mira para serem privatizados, como já adiantou Paulo Guedes.

Paulo Guedes, que será o superministro da economia de Bolsonaro, fala até em uma secretaria de privatizações.

O plano é vender as empresas públicas e as riquezas naturais do país para os imperialistas admirados pelo novo presidente, que desde sempre tece elogios a Donald Trump. E a Caixa Econômica Federal é outra que está na mira do futuro governo Bolsonaro.

A desculpa é pagar a dívida pública e reduzir o déficit fiscal, enquanto as empresas devem mais de 450 bilhões à previdência, recebem isenções fiscais bilionárias e os juízes e políticos vivem cheios de regalias e privilégios.

E a própria dívida pública é ilegal, ilegítima e fraudulenta; tendo existido por séculos e já tendo sido paga diversas vezes com o montante gasto com juros, é um mecanismo para saquear o país e entregar o orçamento público para banqueiros e especuladores, em sua maioria estrangeiros.

Para enfrentar esse programa de privatizações e a entrega total do patrimônio nacional, as centrais sindicais como a CUT e a CTB devem romper com sua paralisia e convocar em cada espaço de estudo e trabalho um plano de mobilização que organize uma enorme greve geral contra os ataques de Bolsonaro, Paulo Guedes e toda a sua equipe, contra as privatizações, reformas e ataques a direitos e pelo não pagamento da dívida pública.

 
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