Bolsonaro que é uma versão ainda mais brutal de Michel Temer, quer implementar a reforma da previdência, avançar na lei antiterrorismo, extinguir o ministério do trabalho, aplicar a lei da mordaça nas escolas e universidades, entre outros ataques. Frente as medidas adotadas pelo novo governo, o movimento estudantil e o CA Palmares Marielle Presente! discutiram a conjuntura atual e formaram comissões para elaborar materiais que expressem um diálogo com os trabalhadores da região e outras universidades para avançar na luta contra os ataques de Bolsonaro, para fazer os capitalistas pagarem pela crise.
A assembleia tirou as seguintes ações:
1. Faixa: com conteúdo que expresse a indignação do conjunto dos estudantes e mostre nosso posicionamento político
2. Carta/Manifesto: essa carta tem o intuito de aglutinar as instituições de ensino da região e fomentar os debates e articulações na região a partir do Movimento Estudantil da FAPSS. Denunciando o caráter extremamente autoritário que já demonstra o governo, querendo implementar cada vez mais ataques para garantir seus lucros e que os trabalhadores paguem pela crise. Exigir das centrais sindicais, como a CUT e a CTB, e organizações estudantis, como a UNE e a CNTE, que tomem com seriedade a tarefa de se enfrentar com a extrema direita e construir comitês de luta em todos os locais de trabalho e estudo para que possamos de fato resistir a todos esses ataques, mas também pela revogação de todos os ataques advindos do golpe institucional, como a EC 95, reforma trabalhista e lei da terceirização irrestrita
3. Mesa de discussão sobre a “lei da mordaça” PL 867/2015 proposta pelo Deputado federal Izalci Lucas Ferreira do PSDB/DF. Essa atividade será organizada pelos alunos e professores da FAPSS com o intuito de discutir quais as medidas desse projeto de lei que vem com um profundo ataque aos direitos democráticos de alunos e professores dentro da sala de aula.
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