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Reacionário Trump deseja boa relação com escravista Bolsonaro
Úrsula Noronha

O presidente reacionário ultra neo liberal recém-eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou após o segundo turno que recebeu ligações de líderes internacionais com felicitações pela vitória nas eleições, entre eles estava o presidente norte-americano, Donald Trump.

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O presidente reacionário ultra neo liberal recém-eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou após o segundo turno que recebeu ligações de líderes internacionais com felicitações pela vitória nas eleições, entre eles estava o presidente norte-americano, Donald Trump.

Bolsonaro alegou que Trump o desejou boa sorte e que a conversa foi “bastante amigável”. Por meio da sua conta no Twitter, declarou que manifesta “o desejo de aproximar ainda mais essas duas grandes nações”, para que a economia comece a andar. Trump, em suas redes sociais, escreveu: "Nós concordamos que Brasil e Estados Unidos vão trabalhar juntos em comércio, defesa e tudo o mais! Ligação excelente, o parabenizei!". A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou neste domingo que, ao telefone, os dois demonstraram forte interesse de trabalhar "lado a lado".

Os acenos do presidente norte-americano vêm com o intuito de continuar descarregando a crise nos países capitalistas periféricos. Trump, que já havia declarado “dureza” do comércio com o Brasil, que está muito longe de representar qualquer enfrentamento com a subordinação ao imperialismo, já tinha deixado explícito que é preciso garantir reformas como a da Previdência para despejar ainda mais a crise nas costas dos trabalhadores.

Não satisfeito com os bilhões de reais saqueados por meio da ilegal dívida pública, Trump quer carta branca pra superexplorar a classe trabalhadora no Brasil e Bolsonaro está disposto, com seu plano de governo escravista, a estar “lado a lado” dele. Com um projeto ultra neo liberal, o recém-eleito reacionário planeja atacar os trabalhadores com reformas e repressão, para aprovar pela força o que Temer não conseguiu, subordinando ainda mais o país ao imperialismo e rifando os direitos trabalhistas.

Além de ter como meta aprovar ajustes contra os trabalhadores, Bolsonaro também promete atacar suas organizações de luta, afirmando, por exemplo, que quem discordar do seu governo tem dois destinos: cadeia ou aeroporto. Como resposta a esse projeto escravista e ao seu discurso herdeiro da ditadura militar, a CUT e a CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, precisam romper sua paralisia e chamar comitês que culminem em um ofensivo plano de lutas, com paralisações e greves, para dar uma resposta à altura dos ataques. É necessário colocar uma grande força dos trabalhadores e da juventude nas ruas de forma independente do PT, que provou a impotência da estratégia meramente eleitoral, para barrar de fato Bolsonaro, os golpistas e as reformas.

 
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