Ao longo da campanha eleitoral para o segundo turno presidencial (em apenas 20 dias), ocorreram quatro assassinatos e pelo menos 70 casos de agressão cometidas por eleitores do Bolsonaro. A extrema direita se sente encorajada, mas não nos calaremos, nos organizemos! Vingaremos cada uma das mortes e ataques!
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Desde o resultado do primeiro turno, dia 7, eleitores de Bolsonaro causaram quatro assassinatos, como foi o caso de Mestre Moa, das transsexuais Laysa e Karolyne e do jovem cearense Charlione. Além disso, mais de 70 casos de agressão por motivos políticos foram relatados de Norte a Sul no país.
No mês de março desse ano, com a intervenção federal no Rio de Janeiro, Marielle Franco foi brutalmente assassinada, sendo o Estado responsável na intenção de calar a revolta dos trabalhadores e da juventude que se levantaram contra as tentativas de implementação de ataques do governo golpista de Temer. Foi um assassinato que já deixava indicado o que os golpistas preparavam para o país.
Agora, durante o período eleitoral, após o primeiro turno, vemos a extrema-direita se sentindo à vontade para cometer agressões e assassinatos nas ruas, promovendo diversos ataques. Não aceitaremos e não nos calaremos diante de nenhum deles! É preciso organizar uma forte resistência e combate ao fortalecimento da extrema-direita, com milhares de comitês de luta em todos os locais de trabalho e estudo e ocupar as ruas, demonstrando que nossa força e organização é muito superior aos ataques bolsonaristas, e não se restringe somente às eleições.
É preciso retomar a força do movimento de mulheres e do movimento negro, a força de Dandara, a revolta de Zumbi dos Palmares, e resgatar assim a energia dos trabalhadores e setores oprimidos que se revoltam contra a barbárie imposta pelos capitalistas. Não perdoaremos nenhum dos casos de agressão e a morte de cada um deles, Mestre Moa, Laysa, Karolyne e Charlione: presentes!
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