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Esquerda Diário chega a 4 milhões de acessos na batalha contra Bolsonaro, o golpismo e as reformas
André Barbieri
São Paulo | @AcierAndy

O Esquerda Diário, com 4 milhões de visitas em 30 dias e em franco crescimento, coloca todas as suas energias para esclarecer a verdade aos trabalhadores, mostrando factualmente a enorme ameaça que as forças desatadas por Bolsonaro significam para as organizações do trabalhadores, das mulheres, dos indígenas, dos negros e dos LGBTs, e a necessidade de criar milhares de comitês de base em todo o país para organizar o combate.

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Em base à intransigente batalha contra o avanço da extrema direita, de Bolsonaro e Mourão, e contra o autoritarismo judicial-militar que manipularam brutalmente cada centímetro dessas eleições fraudadas, o Esquerda Diário – impulsionado pelo Movimento Revolucionário de Trabalhadores e vinculado à rede internacional de diários digitais da esquerda, La Izquierda Diario – soma mais de 4 milhões de acessos no período de 30 dias, sendo a imprensa mais importante do país à esquerda do PT (alcançando alguns dos principais periódicos da blogosfera petista, como o Viomundo, O Cafezinho, e o próprio site do PT).

Numa atmosfera em que os capitalistas fraudam abertamente "sua" própria legislação eleitoral, com a conivência golpista do Tribunal Superior Eleitoral e da Corte Suprema, comprando ilegalmente pacotes milionários de "fake news" disparados pelo Whatsapp para beneficiar a campanha de Bolsonaro, o Esquerda Diário batalha por construir correntes militantes em cada local de trabalho e estudo para organizar a resistência contra Bolsonaro, e fazer com que os capitalistas paguem pela crise.

Empresários, latifundiários, financistas, igrejas evangélicas e os "mercadores da morte" reunidos nas corporações policiais e suas milícias são auxiliados pelo autoritarismo judicial para que fortaleçam a campanha de Bolsonaro com manipulações eleitorais evidentes. O objetivo é que o programa escravista de Bolsonaro-Mourão-Paulo Guedes triunfe com ampla margem.

Denunciamos no Esquerda Diário todo este programa escravista na economia que Bolsonaro quer esconder: eliminar o "custo trabalhista" e tirar a "carga salarial" das costas dos empresários. Esse programa escravista de Bolsonaro é sintetizado na frase: "Os trabalhadores devem escolher: todos os direitos e nenhum emprego, ou menos direitos e algum emprego". Passa pela aplicação selvagem da reforma trabalhista de Temer, e inclui, como reiterou Mourão, a abolição do 13º. Trata-se de piorar as condições de vida das massas trabalhadoras a um grau superior ao que fez Temer.

Ao contrário do que foi veiculado pela Globo, Folha de S. Paulo e o Estadão neste últimos dias, Bolsonaro quer uma reforma da previdência brutal sobre as mesmas bases defendidas pelo governo golpista de Temer. Paulo Guedes já defendeu a privatização de todo o país – assim como a entrega da Petrobras às petroleiras norte-americanas – a fim de "zerar a dívida pública", pagando essa fraude aos banqueiros estrangeiros. Já prometeu que irá facilitar a vida para os ruralistas donos de grandes propriedade que utilizam trabalho escravo, acabando com o "ativismo fiscalizatório".

Tanto assim que já monta uma equipe de banqueiros (Bank of America, Santander) e empresários milionários para compor parte de seu gabinete (um deles, o homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev). Esse time de capitalistas bilionários terá uma função especial: trucidar cada ponto dos direitos trabalhistas, acabar com a CLT, escravizar a população através da generalização da terceirização do trabalho, em especial a população negra e indígena, que Bolsonaro e Hamilton Mourão odeiam.

O Esquerda Diário, com 4 milhões de visitas e em franco crescimento, coloca todas as suas energias para esclarecer a verdade aos trabalhadores, mostrando factualmente a enorme ameaça que as forças desatadas por Bolsonaro significam para as organizações do trabalhadores, das mulheres, dos indígenas, dos negros e dos LGBTs, e a necessidade de criar milhares de comitês de base em todo o país para organizar o combate.

A difusão a milhões de pessoas das ideias anticapitalistas, socialistas e revolucionárias, que articulam programática e estrategicamente a necessidade de combater as burocracias operárias e estudantis para retomar os sindicatos e centros acadêmicos para a ação unificada contra a extrema direita e os capitalistas, constitui a base para a construção de uma organização revolucionária na maior economia da América Latina.

Como manifestamos na declaração do MRT, diante de eleições brutalmente manipuladas, que querem impor uma mudança reacionária no regime político do país, compartilhando do ódio e da vontade de luta de todos os trabalhadores e jovens que querem derrotar Bolsonaro, acompanhamos seu voto nas urnas e votamos criticamente em Haddad.

Entretanto, lançamos esse voto crítico em Haddad sem dar nenhum apoio político ao PT, já que não compartilhamos de sua estratégia de conciliação de classes meramente eleitoral e de seu programa – que significou em tempos de crise ajustes contra os trabalhadores – completamente impotente para frear a extrema direita.

Veja aqui: Comitês de base para derrotar Bolsonaro, o golpismo e as reformas

Não vamos combater o golpismo e a extrema direita com propostas vagas para atrair supostos aliados dos partidos neoliberais e golpistas tradicionais, como o PSDB, que foram derrotados nas eleições, ou com as igrejas católica e evangélica, negando o direito ao aborto. Essas medidas do PT buscam desviar todo o ódio legítimo da população contra Bolsonaro para o interior da institucionalidade burguesa, que quer duros ajustes contra os trabalhadores.

Os estudantes mostram que podem se tornar um catalisador deste combate. Diversas assembleias estudantis (que reúnem por vezes funcionários técnico-administrativos e professores) nas universidades pelo país despertam a possibilidade de organizar essas estruturas pela base, enfrentando as burocracias estudantis (inclusive as vinculadas ao PT). Estudantes na USP organizam comitês de luta contra Bolsonaro, assim como na Universidade Estadual de Campinas e em distintos cursos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; no Nordeste e distintas universidades do RJ (UFRJ, PUC e UERJ), e MG (UFMG e UFJF).

Em base a estes sintomas, nossa tarefa fundamental é batalhar por milhares de comitês de base em todo o país, reunindo milhares de ativistas nas fábricas, escolas, hospitais, universidades e todos os locais de trabalho para construir uma forte mobilização, com atos e paralisações, retomando a força de luta que se expressou nas greves gerais do último ano que se enfrentaram com as reformas de Temer, apesar do freio que impuseram as centrais sindicais.

O PT de Fernando Haddad e de Lula dirige a maior central sindical do país, com milhões de filiados. Nessa situação urgente, o que a CUT e a CTB estão esperando para organizar milhares de comitês de base em todo o país para derrotar Bolsonaro, os golpistas e as reformas nas ruas e locais de trabalho?

Exigimos das centrais sindicais e entidades estudantis assembleias e a construção e massificação de comitês de base para preparar um plano de luta que culmine em uma forte paralisação nacional que nos prepare para os ataques que estão por vir após as eleições, mas também todo o plano do golpe institucional. Isso significa revogar a reforma trabalhista, a PEC do teto dos gastos, a lei da terceirização irrestrita e impedir que seja aprovada a reforma da previdência e as privatizações, além do não pagamento da dívida pública fraudulenta.

Essa frente única na ação permite que seja a classe trabalhadora que articule uma saída à esquerda para a crise, contra o programa ultraneoliberal de Bolsonaro e Paulo Guedes.

Colocamos todas as nossas energias para desenvolver correntes militantes em cada local de trabalho e estudo, que sejam anticapitalistas e socialistas, com o objetivo de recuperar as entidades sindicais e estudantis das mãos das burocracias (inclusive as do PT) e unificar os movimento de luta contra a extrema direita, o golpismo e as reformas sob a hegemonia dos trabalhadores: uma organização revolucionária, anticapitalista e socialista para fazer com que os capitalistas paguem pela crise.

Tudo isso a serviço de construir uma esquerda com independência de classe, que supere pela esquerda a tragédia de conciliação de classes do PT. Nossa classe merece uma organização de combate à altura dos acontecimentos que se vislumbram no país.

 
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