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Por comitês de base contra Bolsonaro e a extrema direita na Unitau
Silvério Baltazar Lobo
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A candidatura do reacionário Jair Bolsonaro e a possibilidade de ser eleito, causa preocupação em milhares setores dito democráticos de como vai ser a situação no país para os próximos anos. O momento é de angustia para os trabalhadores que vão perder ainda mais seus direitos, mas também para as mulheres, negros e LGBTs que estão vendo a sua vida ainda mais ameaçada com o crescimento de Bolsonaro e da extrema direita.

Bolsonaro é herdeiro e defensor da ditadura militar, e também é cotado para aprofundar os ataques que Michel Temer já vinha implementando durante o seu governo golpista. Além disso, Bolsonaro é fruto de uma eleição manipulada, onde a princípio o candidato com maior intenção de votos nas eleições foi impedido de disputar por juízes que não foram eleitos por ninguém.

Frente esta situação, mais do que nunca é preciso uma ampla mobilização dos setores que hoje estão na linha de frente para impedir que Bolsonaro consiga se eleger como próximo presidente da República. Se hoje estamos vendo a extrema direita crescer, ao mesmo tempo as eleições estão mostrando que existe pessoas disposta a querer derrotar o candidato que é defensor da ditadura militar e apoiado por neonazistas e ex-líderes da KKK.

Neste sentido, os estudantes da Unitau podem cumprir um papel de linha de frente e decisivo na luta contra Jair Bolsonaro. Em grandes batalhas da história do Século XX, como a mobilização do maio de 68 francês teve inicio com a mobilização estudantil. É preciso retomar esse espírito desta época para enfrentar o crescimento desta extrema direita e a sua candidatura que ameaça a vida milhares de pessoas.

É papel das organizações estudantis, principalmente do DCE da Unitau em mobilizar os estudantes contra o crescimento da extrema direita e a candidatura de Jair Bolsonaro. O mesmo que DCE, mas também Diretórios Acadêmicos como do Direito que infelizmente, frente ao cenário de uma eleição manipulada pelo Judiciário e o crescimento da extrema direita no Brasil sequer marcou uma atividade com estudantes para discutir esta situação.

A Unitau não é uma bolha do restante da sociedade Brasileira e certamente vamos ver impactos do próximo período dentro da universidade. No começo do ano passado, a Unitau cortou horas extras, aluguel de prédio e contratos, mostrando que a universidade teve uma queda de 27 % na arrecadação nos primeiros meses de 2017. Enquanto isso, a UNITAU seguindo a lógica das demais universidades privadas em transformar a educação numa mercadoria, cobrando mensalidades abusivas.

Neste sentido, é preciso que todas as entidades estudantis saiam da passividade e organizem comitês de base contra Jair Bolsonaro e o crescimento da extrema direita. As entidades estudantis tem como objetivo em organizar a luta dos estudantil de forma democrática. O momento urge e mais do que nunca é preciso que as entidades estudantis da UNITAU comecem a cumprir este papel que elas não cumprem.

 
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