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MRT e ESQUERDA DIÁRIO CHAMAM:
Comitês de base para derrotar Bolsonaro, o golpismo e as reformas
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MRT - Movimento Revolucionário de Trabalhadores
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Essas eleições são a continuidade do golpe institucional. Por isso são eleições completamente manipuladas pela Lava Jato e o judiciário, tuteladas pelas Forças Armadas, com mil e uma manobras para impedir o direito do povo decidir em quem votar, prendendo Lula de forma arbitrária. Jair Bolsonaro, a voz da ditadura militar no Brasil, está sendo apoiado por grandes empresários, banqueiros e pelo agronegócio para impor pela força e repressão os ataques que Michel Temer não conseguiu fazer, como a reforma da previdência. Além de homofóbico, racista e machista, Bolsonaro veio pra atacar o movimento operário e seus sindicatos. E mesmo que ele perca, o bloco econômico, social, político e militar que o apóia desatou forças reacionárias que se manterão como um enorme perigo para as trabalhadoras e trabalhadores e todo o povo pobre, como mostram dezenas de ataques violentos pelo país, custando desde já a vida do Mestre Moa do Katendê.

Por isso, diante de eleições brutalmente manipuladas, que querem impor uma mudança reacionária no regime político do país, compartilhando do ódio e da vontade de luta de todos os trabalhadores e jovens que querem derrotar Bolsonaro, acompanhamos seu voto nas urnas e votamos criticamente em Haddad, sem dar nenhum apoio político ao PT, já que não compartilhamos de sua estratégia de conciliação de classes meramente eleitoral e de seu programa que significou em tempos de crise ajustes contra os trabalhadores, e é completamente impotente para frear a extrema direita. Nosso objetivo é ajudar a conduzir esse ódio ao único terreno em que poderemos triunfar: a luta de classes para derrotar a extrema direita e seus ataques, e fazer com que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

Neste sentido nossa tarefa fundamental é batalhar por milhares de comitês de base em todo o país, reunindo milhares de ativistas nas fábricas, escolas, hospitais, universidades e todos os locais de trabalho para construir uma forte mobilização, com atos e paralisações, retomando a força de luta que se expressou nas greves gerais do último ano que se enfrentaram com as reformas de Temer, apesar do freio que impuseram as centrais sindicais. A CUT, a CTB e a UNE são dirigidas pelo PT de Fernando Haddad e pelo PCdoB de Manuela D’Avila, então porque os sindicatos e entidades estudantis de todo o país continuam parados, e não organizando essa luta?

Exigimos das centrais sindicais e entidades estudantis assembleias e a construção de comitês de base para preparar um plano de luta que culmine em uma forte paralisação nacional que nos prepare para os ataques que estão por vir após as eleições numa luta muito mais dura que seja capaz de derrotar Bolsonaro nas ruas, mas também todo o plano do golpe institucional, o que significa revogar a reforma trabalhista, a PEC do teto dos gastos, a lei da terceirização irrestrita e impedir que seja aprovada a reforma da previdência e as privatizações. Essa frente única na ação permite que seja a classe trabalhadora que articule uma saída à esquerda para a crise, contra o programa ultraneoliberal de Bolsonaro e Paulo Guedes.

Com essa força unificada seria possível apresentar um programa operário para enfrentar a crise, contra os capitalistas e seus representantes políticos que estão descarregando a crise em nossas costas: o não pagamento da dívida pública, salário mínimo do DIEESE e aumento do salário de acordo com o aumento do custo de vida, efetivação de todos os trabalhadores terceirizados sem necessidade de concurso público ou processo seletivo, redução da jornada de trabalho sem redução salarial pra que todos tenham emprego, uma Petrobrás 100% estatal sob gestão dos petroleiros e a estatização de todas as empresas privatizadas sob gestão operária e controle popular.

Venha lutar junto com o MRT e o Esquerda Diário.

 
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