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ELEIÇÕES 2018
Sartori decide apoiar Bolsonaro em 2° turno, fortalecendo o avanço da extrema direita
Redação

O MDB do candidato a reeleição José Ivo Sartori, declarou hoje apoio ao candidato da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. O outro candidato ao governo do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) também anunciou apoio ao candidato reacionário, mas hoje voltou atrás em sua afirmação.

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O MDB, partido de Temer e de José Ivo Sartori - o atual governador do Rio Grande do Sul que disputa a reeleição no segundo turno com o tucano Eduardo Leite, anunciou nessa tarde apoio ao candidato reacionário Jair Bolsonaro. Seu opositor acenou apoio ao candidato do PSL na sua coletiva de imprensa ontem, se antecipando à decisão do PSDB, mas voltou atrás hoje.

Demagogicamente a nota do MDB, o partido do atual presidente golpista Michel Temer, fala que “Rejeitamos a corrupção, a impunidade e a manipulação da política”. Justamente Sartori e toda a corja do MDB faz coro com o golpe, sua continuidade com a prisão arbitrária de Lula, e todas as investidas arbitrárias do judiciário, através da Lava Jato, para manipular as eleições.

Por outro lado, o candidato tucano Eduardo Leite, que se apresenta como uma "cara nova" para o estado, e uma suposta alternativa do governo ajustador de Sartori, mostrou ontem em sua coletiva de imprensa ao dizer que “por um desejo de contribuição ao Brasil”, opta por “exclusão de um caminho” – o PT – onde defende a candidatura da face mais reacionária dessas eleições, um filho indesejado da Lava Jato, que é Bolsonaro.

Claramente o PSDB poderia, sem nenhum problema de princípios, apoiar e inclusive compor um governo de Bolsonaro, pois seus políticos são herdeiros da casa grande, tão escravocratas quanto o próprio presidenciável. Mas o concorrente ao governo do RS “mudou de ideia” hoje à tarde, tendo dito que “não vou embarcar na divisão que está fazendo mal ao país”. Provavelmente, os tucanos esperam para escolher embarcar na candidatura que lhes garanta uma fatia de poder ao fim das eleições.

O resultado das eleições no RS mostraram uma base de apoio à Bolsonaro, onde o candidato teria ganhado em primeiro turno. O segundo turno para o governo do estado, entre dois candidato da direita tradicional, reforça a constatação. Ao mesmo tempo, o Sul protagonizou uma jornada de lutas e greves no ano passado, que mostra potencial de resistência aos ataques.

É preciso derrotar Bolsonaro e a extrema direita, assim como a direita tradicional de Sartori, que nos últimos anos tem desferido duros ataques aos trabalhadores e ao povo gaúcho, e de Eduardo Leite. Para isso é preciso que a luta vá muito além das eleições, de forma independente do PT, que já mostrou a falência da estratégia de confiança no voto, mesmo em eleições extremamente manipuladas pelo judiciário como essas.

 
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