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CANDIDATURAS MRT
Professora Maíra Machado: uma voz anticapitalista que dá voz aos trabalhadores
Redação

Desde a pré-campanha até hoje, quase vésperas das eleições, as candidaturas do MRT por filiação democrática no PSOL vêm denunciando a manipulação do Judiciário e a tutela das Forças Armadas, que retirou o direito da população votar em quem quiser, prendendo arbitrariamente Lula. Se faz cada vez mais necessária uma campanha anticapitalista que se prepare para enfrentar a extrema direita, representada por Bolsonaro, sem defender voto no PT e combatendo toda sua política de conciliação e tentativa de construir um pacto para atuar em unidade com os golpistas. Conheça como foi a campanha de Maíra Machado que fortalece essa perspectiva.

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Combate à extrema-direita de forma independente do PT

Nessas eleições manipuladas pelo Judiciário e tuteladas pelas Forças Armadas, um importante setor da burguesia começa a se unificar na candidatura de Bolsonaro. A uma semana das eleições, a Lava-Jato ressuscita e quer afirmar com todas as letras que irá escolher a dedo o próximo presidente do país. Acompanhe essa denúncia de Maíra Machado e em nosso editorial.

Após o grande movimento de mulheres no dia 29 contra o Bolsonaro, Maíra Machado também veio denunciando como o PT e demais setores eleitorais tentando capitalizar eleitoralmente toda essa energia. Com uma política de independência de classe, se negou a marchar ao lado de setores escravistas como Kátia Abreu, assassina de indígenas e defensora dos latifundiários, nem com Ana Amélia, vice de Alckmin, que defendeu o ataque à tiros à caravana de Lula e o uso de chicotes - sim, chicotes! - contra manifestantes. Neste momento, as candidaturas do MRT, como Maíra, foram as únicas a levantar que não existe unidade com quem quer descarregar a crise em nossas costas.

“Não existe unidade com quem quer descarregar a crise em nossas costas”, denuncia Maíra Machado.

Ao mesmo tempo nos perguntamos: como chegamos até essa situação em que a extrema-direita ganhou tanta força e expressão? A resposta é justamente o caminho percorrido pelo mal menor, que abriu espaço para isso como também Maíra apontou aqui:

Maíra Machado não deixou de comentar e analisar a política nacional e estadual. Em um verdadeiro House of Cards Brasil, apresentamos uma proposta de emergência a essa situação expressa em uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, com um programa que avance para mostrar a necessidade de que sejam os capitalistas a pagar pela crise e não a classe trabalhadora.

Uma candidatura anticapitalista e de trabalhadores para lutar pela educação pública

O desmonte da educação, que avançou nos governos do PT e se aprofunda desde o golpe institucional, faz com que vários governos se comprometam com verdadeiras agendas de ataques a professores e estudantes.

Comentou aqui, ponto a ponto, as posições sobre educação dos candidatos à governo do Estado de São Paulo, que em entrevistas e debates só mostraram demagogia revelando não entender nada dos reais problemas vividos na educação.

Os professores categoria O viram na semana passada que seu pagamento não estava provisionado, o que afeta também os professores temporários e categoria F. Maíra Machado também denunciou essa precarização, fazendo uma exigência aos sindicatos para pagar os salários de todos os professores, bem como a lutar pela efetivação de todas as categorias.

Esteve ao lado também da Juventude Faísca, do Pão e Rosas e do Movimento Nossa Classe Educação para lutar contra a proposta reacionária na Câmara de Campinas do "Escola Sem Partido", que quer calar os debates políticos, de gênero e sexualidade dentro das salas de aula, colocando uma verdadeira mordaça na boca de professores e alunos. O projeto foi retirado de pauta em resposta à luta.

Todos os governos pagaram fielmente a dívida pública, que equivale a 1 trilhão de reais todos os anos. Nossa economia é organizada para pagar esse saque, um dinheiro que poderia ir para garantir o investimento em educação, saúde e transportes. Uma professora que luta pela educação, estamos com Maíra Machado!

Uma campanha militante nos locais de trabalho para fortalecer a voz dos trabalhadores

A situação nacional exige que joguemos todas as nossas forças para fortalecer as lutas da classe trabalhadora que acontecem e estão por vir. A campanha da Maíra Machado também se jogou em locais de trabalho de diferentes categorias de trabalhadores, com muita discussão política. Discutiu com trabalhadores da Pirelli (empresa de produção de pneus), também da Bridgestone.

Denunciou a demissão de 800 trabalhadores da Abril pela empresa que quer declarar falência, mesmo sendo uma das famílias mais ricas do país, e foi parte da luta para exigir que estes trabalhadores fossem reintegrados, para que nenhuma família ficasse na rua como fruto dessa crise.

Junto à denúncia da demissão de muitos aeroviários, que vem com a privatização que Temer quer impor a vários aeroportos (venda da Embraer à Boieng). E assim foi parte da denúncia contra a demissão de 1 300 funcionários pela Latam, não permitindo que a agenda golpista passasse despercebida.

Como se já não fosse precarização o suficiente Mauá decretou estado de calamidade, com enorme corte na saúde, 25% de demissões e 4 UBS fechadas.

Maíra denunciou também a situação gigante de desemprego em Mauá, com pessoas que esperam em filas enormes para conseguir emprego.

Sobre isso, comentou Maíra Machado:
"Essa é a situação dos trabalhadores do ABC, uma cena cada vez mais comum no Brasil pós golpe institucional. Mais de 5 mil candidatos lotam as ruas do entorno da futura unidade do Sonda Supermercados, no bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. São três ruas quase totalmente tomadas por pessoas a procura de um emprego. O supermercado, com inauguração prevista para novembro vai funcionar onde antes era a Fábrica da Bacardi que fechou em 2016. São 200 vagas abertas para diversas vagas operacionais, e mais de 5 mil trabalhadores colocados nessa situação, muitos estão ali desde muito cedo, para buscar uma oportunidade de emprego. Enquanto isso poucos ganham cada vez mais com a crise, aproveitando a situação do desemprego para colocar os trabalhadores em situação desesperadora, sendo obrigados a aceitar salários cada vez mais rebaixados e condições de trabalho piores, ainda por cima são colocados nessa situação de humilhação para conseguir um emprego. Os políticos falam de geração de emprego! Só de emprego precário e a partir da chantagem que fazem com tantos desempregados no país."

Também denunciou, junto à Lei de Responsabilidade Fiscal, a PEC do teto dos gastos, que foi imposta para continuar garantindo o pagamento fiel da dívida pública. Uma dívida que é ilegal, ilegítima e fraudulenta e que a cada ano concede mais e mais dinheiro ao imperialismo, impossibilitando qualquer melhoria significativa em serviços essenciais do país.

Esteve junto aos setores oprimidos para lutar contra as opressões e a extrema-direita

A grande mobilização na Argentina pela legalização do aborto inspirou milhares de mulheres no Brasil e no mundo para lutar por aborto legal, seguro e gratuito. Bolsonaro quer criminalizar o aborto em todos os casos que hoje são possíveis. O PT, que em 13 anos de governo não legalizou o aborto, também não foge às denúncias.

Maíra Machado foi até à Argentina acompanhar de perto a luta das mulheres trabalhadoras:

Também construiu ao longo de dois anos, junto às companheiras do Pão e Rosas, toda uma luta pela aprovação das cotas trans na UFABC que será votada no CONSUNI no dia 23/10, uma medida mínima e elementar de inserção da população trans nas universidades, que tem expectativa de vida de apenas 35 anos e ocupam os piores postos de trabalho.

Contra as mortes da população negra, foi parte de denunciar como as candidaturas de PMs mulheres não representam uma saída nem para as mulheres nem para os negros.

No dia 07 de setembro, também foi parte de impulsionar a questão: Independência para quem?

Bombou

Confira também algumas postagens que bombaram na página da professora Maíra Machado:

Precisamos de uma alterativa anticapitalista e de trabalhadores paga fazer com que os capitalistas paguem pela crise que criaram!

As candidaturas do MRT tem, ao lado do Esquerda Diário - que chegou a quase dois milhões de acessos no último mês - se colocado como uma trincheira na luta contra Bolsonaro, de forma independente do PT, combatendo a ilusão de que é necessário apoiar um "mal menor", seja ele Haddad ou Ciro, para derrotar eleitoralmente a extrema-direita.

Diante disso, e ao lado das demais candidaturas do MRT, Maíra coloca a necessidade de lutar por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana para colocar abaixo esse regime político manipulado, derrubar a extrema-direita e também superar o projeto de conciliação de classes que o PT tenta ressuscitar - e cujo resultado foi nos trazer até essa situação muito difícil de fortalecimento de Bolsonaro.

Chamando os trabalhadores a se organizar no Movimento Nossa Classe, no grupo de mulheres Pão e Rosas, no MRT, a candidatura da Professora Maíra Machado coloca a necessidade dos trabalhadores lutarem de forma independente como a perspectiva apontada por sua candidatura.

 
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