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LULA NA LAVA JATO
Cardozo aciona PF para investigar informações vazadas sobre empresa de Lula
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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou à Polícia Federal nesta terça-feira a abertura de inquérito policial para apurar o possível vazamento de informações sobre o faturamento da empresa LILS, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou à Polícia Federal nesta terça-feira a abertura de inquérito policial para apurar o possível vazamento de informações sobre o faturamento da empresa LILS, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O vazamento foi feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda, e publicado na Revista Veja.

Segundo agências de notícias, o Coaf elaborou três relatórios que apontam "movimentação atípica" da empresa do ex-presidente petista.

Em junho, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, afirmou em despacho que o ex-presidente não estava sendo investigado mas, conforme investigadores, isto não significa que sua empresa não tenha sido alvo de investigação.

Segundo o vazamento, o faturamento da empresa de Lula teria chegado a R$27 milhões em 4 anos, dos quais quase R$10 milhões teriam sido de empreiteiras investigadas pela Lava Jato.

Nas última semanas, a campanha pelo impeachment de Dilma veio se enfraquecendo em favor da defesa da "governabilidade para os ajustes", por parte de um amplo arco de atores políticos e econômicos da burguesia. A mensagem de "unidade" do vice-presidente Michel Temer ganhou o apoio das principais federações patronais, FIESP e FIRJAN, além do Bradesco, o que foi culminado pelo lançamento da chamada Agenda Brasil pelo presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB, que isolou relativamente o principal porta-voz da tese do impeachment, Eduardo Cunha.

Em vista deste acordo nacional pela estabilidade e pelo ajuste, a oposição do PSDB (que não está unificada pela tese da saída de Dilma) provavelmente concentrará fogo em desgastar a figura de Lula para 2018, continuando a "sangria" do PT com as denúncias da Lava Jato.

Entretanto, como dissemos das manifestações deste domingo, que não alteraram a relação de forças nacional, a direita tucana tem grandes dificuldades em aproveitar a crise do PT e os escândalos de corrupção em que se envolvem Dilma, Lula e os petistas.

 
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