Nesta segunda (10) foi publicado nas redes sociais imagens do banheiro do ICH da PUC- MG com uma pichação homofóbica que dizia "morte p/ viados bando de desgraça" e símbolos da suástica.

Essa pichação expressa um setor conservador e reacionário da PUC que claramente querem a universidade cada vez mais excludente para os negros, as mulheres e LGBT’s.

O Diretório Acadêmico Francisco Iglesias, de história em nota de repúdio declarou que "Nós alunos e gestores do Diretório Acadêmico Francisco Iglesias, acreditamos na livre expressa o de ser, seja ela LGBTTQ+ ou não.

A LGBTTQ+ fobia não pode passar despercebida uma vez que esta agressão fere moralmente a seguridade no espaço da universidade, onde o que deveria existir era o dialogo e a ampla discussão sobre o assunto.

Não nos silenciaremos para mais um ato no mínimo repugnante, pois o direito de expressão quanto à identidade de gênero e sexual deve ser assegurado tanto no ICH quanto no campus Coração Eucarístico da PUC Minas.

"Essas pichações para nós, alunos lgbt’s reafirma o caráter elitista e reacionário ainda muito vivo na PUC-MG. É absurdo esse tipo de ameaça homofobica. Precisamos combater esses ataques e lutar para tornar a universidade um espaço também das mulheres, negros e lgbt’s, partindo do fim do vestibular" Dani Alves, estudante de Filosofia na PUC-MG.

Os estudantes da PUC-MG precisam encarar essas ameaças. Pra além do medo natural que gera, e que é tudo o que esses reacionários e conservadores querem nos fazer sentir. Temos que batalhar para fortalecer os espaços de auto-organização estudantil, para que seja feita uma investigação independente da reitoria. Lutar contra as opressões é lutar contra esse setor conservador e reacionário que ganha força no discurso do Bolsonaro de ultra direita, homofobico e racista, que temos que combater dentro e fora das universidades.