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CANDIDATURAS ANTICAPITALISTAS
Flavia Valle lança em Contagem sua candidatura para deputada federal em Minas Gerais
Redação Minas Gerais
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Esse domingo foi lançada em Contagem a candidatura de Flavia Valle para deputada federal. O evento aconteceu na Casa Criativa e contou com a presença de mulheres, trabalhadores da educação da rede municipal e da rede estadual, trabalhadores de indústrias da região e da juventude, que trouxeram mais amigos e familiares para conhecer e fortalecer a campanha. Veja as fotos do lançamento aqui e o vídeo com a cobertura do evento.

Nessas eleições, o Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) apresentou junto a Flavia Valle, outras quatro candidaturas nos estados de SP e RS além de MG, que se colocam para denunciar a absurda manipulação do judiciário e lutar pelo fortalecimento de cada combate da classe trabalhadora contra o capitalismo.

Flavia Valle é professora da E.E. Helena Guerra em Contagem e está à frente das lutas na cidade contra os ataques das patronais e do governo golpista de Temer e contra os governos que servem aos interesses dos empresários e capitalistas, como o do prefeito Alex de Freitas do PSDB, e o de Fernando Pimentel, este que atrasa e parcela o salário dos trabalhadores da educação. É também fundadora do grupo de mulheres Pão e Rosas em Minas Gerais. Também foi candidata a vereadora por filiação democrática no PSOL em 2016, sendo a candidata mais bem votada da legenda do PSOL na cidade de Contagem. E atualmente concorre como deputada federal pelo MRT, também por filiação democrática pelo PSOL.

Nessas eleições manipuladas pelo golpismo, pelo judiciário e pela Lava Jato, Flavia denunciou como querem escolher a dedo o próximo presidente para implementar de maneira ainda mais forte os ataques que já vinham do governo golpista de Temer.

“A Lava Jato não tem nada a ver com combate a corrupção. Isso porque enquanto prendem Lula arbitrariamente, mantêm os corruptos Aécio Neves e Zezé Perrela soltos e a Vale/Samarco/BHP na impunidade após o crime de Mariana”, disse Flavia.

Ao mesmo tempo em que é uma candidatura que combate os golpistas, o autoritarismo do judiciário e da Lava Jato, Flavia Valle assumiu a defesa intransigente do direito do Lula se candidatar e do povo escolher em quem votar, sem chamar o voto em nenhuma candidatura do PT.

“Em Minas Gerais, por exemplo, o governo petista do Fernando Pimentel atrasou o salário dos aposentados e da educação e afirma que vai fazer a escandalosa reforma da previdência. Ele fala de déficit de 8 bi quando na verdade paga em dia 13 bi de isenções de impostos aos empresários corruptos como a JBS. É uma demonstração concreta de que governa para os capitalistas e que pra eles não tem como governar sem ajustes”, disse Flavia.

Os empresários e capitalistas querem a reforma da previdência e acabar com a universidade pública pra seguirem lucrando com a dívida publica. Dívida ilegal, ilegítima e fraudulenta que foi paga a risca pelos governos de FHC, do PT e do atual governo golpista de Temer.

“O valor pago anualmente para a chamada dívida pública é equivalente ao orçamento de mais de 500 UFMG e 5 milhões de moradias populares. Um verdadeiro roubo que sai de impostos, privatizações, da saúde e da educação e de novas dividas pra pagar as antigas. De um lado banqueiros e capitalistas milionários. De outro, fome, desemprego, filas no hospitais e atraso de salários e escolas caindo aos pedaços. Por isso defendemos o não pagamento dessa divida”, disse Flavia.

O lançamento contou com a forte presença de mulheres jovens e trabalhadoras, que mostraram uma candidatura que tem as mulheres à frente por seus direitos contra a direita reacionária e misógina, que nessas eleições tem a sua máxima expressão em candidatos como Jair Bolsonaro que odeia as mulheres, a população negra e todos

Foi debatido como nessas eleições manipuladas pelo golpismo muitos tentarão fazer demagogia com os direitos das mulheres. Como Marina Silva, mulher negra, mas que defende projetos neoliberais e a reforma trabalhista que permite que as mulheres grávidas trabalhem em locais insalubres e a reforma da previdência, que visará permitir, entre outros ataques, que as mulheres trabalhem até morrer. Por isso, Flavia reforçou:

“Não se trata de termos uma mulher no poder ou um punhado de empresárias com salários milionários enquanto no Brasil as mulheres negras recebem até 60% menos que os homens brancos. Mesmo o PT com uma mulher no poder não legalizou o direito ao aborto e governou para os empresários e políticos golpistas abrindo espaço para o golpe. Apenas com milhares de mulheres nas ruas poderemos barrar os ajustes dos governos, os ataques da direita e lutar pelos direitos das mulheres como o direito ao aborto legal, seguro, gratuito.”

Numa eleição polarizada e manipulada pelo judiciário, Flavia Valle se contrapôs à necessidade do mal menor como quer o PT fazendo demagogia como se o voto no PT seria a melhor maneira de combater a direita reacionária.

“Contra essa direita reacionária o chamado voto útil vem com força. Muitos dizem que se não votar no PT o Bolsonaro vai ganhar. Não existe mal menor, já que após 13 anos de governos petistas chegamos na situação crítica em que estamos hoje. As pessoas dizem que a vida era melhor na época do Lula. Mas o que pode existir são intensidades diferentes dos ataques, principalmente em tempos de crise econômica como o que estamos vivendo agora, que é muito diferente do que no período do governo Lula.”, disse Flavia.

Todos os partidos da ordem, inclusive o PT também assimilou os métodos de corrupção como na Petrobras e quando governa junto com os grandes capitalistas e empresários. Mas não podemos ter nenhuma confiança de que a justiça e a Lava Jato vem pra combater a corrupção nem acreditar nessa “democracia dos juízes”.

“Defendemos que os juízes sejam eleitos e revogáveis e ganhem o mesmo salario de uma professora; que os casos corrupção sejam julgados por júri popular. Muitos perguntam que para isso, porém, haveria a necessidade de uma nova constituição. Achamos que sim, mas não uma constituição tutelada pelos militares como foi a constituinte de 1988, mas uma nova constituinte imposta pelas nossas lutas. Em que estivessem garantidos o não pagamento da dívida pública, a reestatização das empresas e das mineradoras como a Vale”, disse Flavia.

Veja a seguir alguns depoimentos de apoiadores da campanha de Flavia Valle.

“Estou aqui hoje pra apoiar a Flavia Valle, porque é essencial haver uma voz anticapitalista que vai lutar pelos nossos direitos não partindo pelos patrões e sim dos trabalhadores”, Matheus Felix, estudante da UNA Contagem.

“Essas eleições manipuladas pelo judiciário que impede o direito do trabalhador e do povo de votar em quem quiser. Estou com a Flavia que denuncia fortemente essa arbitrariedade”, André, estudante da PUC e gráfico.

“Apoiar a candidatura da Flavia é dar voz e lutar ao lado dos estudantes da educação física da PUC que se recusaram a entrar em sala de aula para fazer uma prova em apoio aos outros professores que estavam em greve; é estar lado a lado com a juventude que se mata na exaustante rotina de trabalho e estudo; é construir junto uma alternativa à esquerda do PT e sem nenhuma confiança na direita reacionária”, Clarissa Ramos, estudante de Educação Física da PUC e trabalhadora da educação da rede municipal de Contagem.

“Defendemos junto com a Flavia Valle a revogação da PEC do teto dos gastos que entre outros ataques tem o objetivo de acabar com o direito da juventude estudar e ter direito ao futuro. E também nos inspiramos nas mulheres da argentina que tomaram as ruas numa verdadeira maré verde pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito!”, Maria Eliza, militante do Grupo de Mulheres Pão e Rosas e estudante da UFMG.

“Os empresários contaram com esse judiciário golpista pra fazer aprovar a terceirização irrestrita. E a população negra e LGBT sente ainda mais na pela a retirada de direitos por causa da ganância capitalistas. Por isso estamos juntos com Flavia Valle nessa campanha anticapitalista”, Dani Alves, estudante da PUC e trabalhador do telemarketing.

“Eles querem escolher a dedo o presidente do Brasil pra seguir fazendo os ataques aos trabalhadores. Ela defende o não pagamento da dívida pública. Contra os ataques da direita e por uma alternativa que nem o PT nenhuma esquerda atual está defendendo”, João Stauffer, estudante da UFMG.

Por fim, Flavia Valle chamou todos presentes a fortalecer uma alternativa pela esquerda, que aposta na mobilização independente contra os golpistas para que a crise seja paga pelos capitalistas. E convidou todas e todos a serem mais vozes anticapitalistas nessas eleições manipuladas, levando essas ideias e os materiais da campanha nos locais de trabalho, nas escolas, universidades e nas redes sociais.

 
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