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DISPARADA DO DÓLAR
Incertezas políticas levam dólar a patamar recorde de R$ 4,14, aumentando pressão sobre preços
Redação

A moeda americana, que está na casa dos R$ 4 desde 21 de agosto, registra alta de 10,2% só neste mês e de 25% no ano.

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O dólar voltou a subir na terça-feira, 28, sob influência das incertezas da corrida eleitoral, e atingiu a cotação de R$ 4,14 - o segundo maior valor nominal desde o início do Plano Real, em 1994.

A moeda americana, que está na casa dos R$ 4 desde 21 de agosto, registra alta de 10,2% só neste mês e de 25% no ano. O novo patamar do câmbio já pressiona preços de produtos importados, especialmente combustíveis, medicamentos e de alguns alimentos.

Este mês, o valor da gasolina acumula alta de quase 6% e reflete tanto o aumento do petróleo no mercado internacional quanto a disparada do dólar ante o real, parâmetros que a Petrobrás usa em sua política de formação de preços.

Entre os alimentos, pães e massas subiram 3% no mês passado. Como o Brasil vai importar neste ano mais da metade do trigo que vai consumir, sobretudo da Argentina, esse grupo deve pesar no bolso do consumidor.

A trajetória crescente de valorização da moeda americana é também resultado de uma política consciente por parte dos americanos de ofensiva imperialista num momento de guerra comercial com a China, com o corte sucessivo de sua taxa de juros doméstica, buscando atrair de volta investimentos que estavam em países emergentes. É mais um mecanismo de que dispõe o imperialismo para descarregar a crise sobre os países emergentes.

 
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