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REFORMA TRABALHISTA: PRECARIZAÇÃO
Terceirizados nas escolas de Caxias do Sul sofrerão corte de salário
Tom Kélvin

Os terceirizados nas escolas municipais de Caxias do sul se deparam com uma realidade absurda. São obrigados a prestar atendimento para mais de uma criança por vez, a realizar atividades educativas e auxiliar em outras tarefas nas escolas. Muitos recebem menos do que um salário mínimo, sofrem com descontos abusivos e não recebem auxílio alimentação. Não possuem carteira assinada e/ou garantia de estabilidade e possuem a incerteza de que continuarão em atividade ou de que a empresa possa ser substituída a qualquer momento.

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Os cuidadores/monitores das escolas municipais de Caxias do Sul, no RS, são contratados pela prefeitura através da empresa terceirizada TopSul Serviços Temporários. A categoria é responsável por auxiliar crianças com deficiência que apresentem dependência, no ambiente escolar no que diz respeito a locomoção, alimentação e higiene.

Numa situação em que se deveria estar sendo discutida a adesão da periculosidade (pois as escolas estão localizadas nas regiões de periferia, e algumas das crianças são violentas por consequência das seus transtornos) e de uma formação adequada e regulamentada para os trabalhadores conseguirem atender de fato às necessidades das crianças, a TopSul informa via WhatsApp que deixará de pagar a insalubridade a partir de 1º de setembro, afirmando que as atividades desenvolvidas não se adequam à lei.

A medida foi aprovada pelo SEMAPI, sindicato filiado à CUT, sem participação ou discussão alguma com a categoria. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) tem um histórico impecável em trair as pautas de reivindicação e desmobilizar diversas categorias que tentaram superar as burocracias sindicais. Como o caso da greve geral de 30 de junho do ano passado, que tentava barrar a reforma trabalhista e da previdência.

Por todo o país os patrões tentam aplicar a reforma trabalhista, mas não sem resistência. E os sindicatos burocratizados da CUT, CTB e outras centrais estão paralisados. O trabalhador conta apenas com suas próprias forças para resistir à precarização, por isso precisa se organizar e exigir dessas centrais e dos seus sindicatos um posicionamento mais duro.

Na sua página oficial, o sindicato denuncia os deputados que votaram a favor da reforma trabalhista. Porém, na sua prática política cotidiana faz acordões com os patrões e retira os míseros direitos dos terceirizados e os coloca em uma situação de fome e precariedade. Rasga a CLT e impõe condições de trabalhos brutais. É preciso lutar por nenhum direito a menos! Pela revogação imediata da reforma trabalhista e pela efetivação de todos os terceirizados!

O Esquerda Diário se coloca a disposição dos trabalhadores terceirizados de Caxias do Sul para ser um amplificador da voz desses trabalhadores.

 
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