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ELEIÇÕES 2018
Começa a campanha dos candidatos do MRT nestas eleições: conheça suas ideias
Redação
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Começou oficialmente a campanha eleitoral no país. Uma campanha marcada pela tutela do judiciário que quer escolher a dedo o próximo presidente. O Esquerda Diário, impulsionado pelo Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT), divulga as ideias dos candidatos do MRT em filiação democrática pelo PSOL. Eles continuarão no plano eleitoral a batalha que travamos diariamente nos locais de trabalho e estudo e neste diário digital, contra a continuidade do golpe, pela independência da classe trabalhadora e contra a subordinação e roubo do país pelo imperialismo, e para superar o PT pela esquerda.

O texto abaixo foi publicado, com algumas variações estaduais, como um panfleto para ser distribuído em vários locais de trabalho e estudo.

Neste sábado ocorrerá no Rio Pequeno, Zona Oeste de São Paulo, o lançamento das candidaturas de Diana Assunção, candidata a deputada federal e Marcello Pablito, candidato a deputado estadual. Também foi lançada a candidatura a deputada estadual da Professora Maíra Machado no ABC Paulista, de Flávia Valle a deputada federal em Minas Gerais, e Val Muller como candidata a deputada estadual no Rio Grande do Sul.

Nesta eleição tutelada pelo judiciário precisamos de Uma voz anticapitalista da classe trabalhadora

Estas são eleições para aprofundar o golpe institucional: o judiciário e a Lava Jato querem escolher a dedo o próximo presidente com o objetivo de aprofundar os ataques dos capitalistas e seus políticos, ligados à direita, ao agronegócio, às Forças Armadas e à Igreja, tudo isso apoiado por interesses estrangeiros.

Utilizam um punhado de juízes eleitos por ninguém, vários dos quais com mil e um laços com os Estados Unidos, e que ganham mais de 100 mil reais por mês em uma verdadeira farra de “auxílio-moradia”. Essa eleição tutelada pelo judiciário vem para descarregar ainda mais a crise econômica sobre as costas dos trabalhadores e do povo.

Não apoiamos o voto no PT, que abriu caminho ao golpe institucional ao governar com a direita, assumir os métodos de corrupção próprios do capitalismo e também atacar os trabalhadores, especialmente em momentos de crise como no governo Dilma em 2015. Mas somos contra a prisão arbitrária de Lula e intransigentes na defesa do direito do povo decidir em quem votar.

Sabemos que estão todos unidos por estes ataques: Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro, Álvaro Dias, Henrique Meirelles, Marina Silva. O PT e Ciro Gomes criticam os ataques mais duros da direita golpista e prometem com estímulos ao crescimento econômico equilibrar as contas do Estado. Eles sequer prometem manter direitos e sim “retirar menos” além das “privatizações pouco entreguistas”. Entretanto, se quando a economia não estava tão mal Dilma colocou no Ministério da Fazenda um banqueiro, reduziu o direito ao seguro desemprego e liberou parte da privatização da Petrobrás para seguir pagando a dívida pública, porque acreditar que com a crise que vivemos agora, bem mais grave, será algo diferente?

Escolher um “mal menor” que promete crescimento transferindo o dinheiro de nossos impostos aos capitalistas significa escolher que vamos pagar a conta quando faltar esse dinheiro. E nesse ponto – pagar a conta – golpistas da direita e a oposição “progressista” terminam se unindo: juram que vão honrar os compromissos do Estado com os capitalistas, mesmo sabendo que isso implica sacrificar os interesses da maioria. O maior de todos esses compromissos é a dívida pública, que anualmente transfere 1 trilhão de reais do dinheiro público para os bolsos de banqueiros e investidores milionários.

Para que se tenha uma ideia o governo FHC gastou quase 6 trilhões com a dívida, o governo Lula mais de 7 trilhões, o governo Dilma gastou quase 8 trilhões. O governo golpista de Temer até o momento mais de 3 trilhões. Um valor a cada ano equivalente a 200 vezes o orçamento anual da USP, a 1500 hospitais de alta qualidade ou a 5 milhões de moradias populares. É um roubo que sai de impostos e cortes, além de novas dívidas para pagar as antigas. Por isso ela não pára de crescer: hoje, ela é de R$5,5 trilhões! Abolir essa fraude dos banqueiros internacionais é a única forma de atender as demandas populares. Por isso, nossas candidaturas defendem uma grande campanha pelo não pagamento da dívida pública e chamamos o PSOL a passar a defender este programa.

Também nossas candidaturas ecoam o enorme movimento de mulheres mundo afora, defendendo um feminismo socialista e tendo como exemplo a luta das mulheres argentinas pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito. Para isso, nos colocamos de pé contra o reacionarismo da direita golpista, que defende retroceder ainda mais nos poucos direitos que temos; mas também denunciamos que durante seus 13 anos de governo o PT não legalizou o aborto.

Queremos fortalecer a luta dos negros e das negras, contra o racismo e a exploração capitalista. No maior país negro fora da África, o racismo mata 23 mil negros por ano e as mulheres negras ganham 60% a menos que os homens brancos. Um país campeão em assassinatos de LGBT´s. Queremos fortalecer cada greve de trabalhadores, que precisam se enfrentar com a burocracia sindical inclusive pra recuperar nossos sindicatos.

Exigimos o fim da intervenção federal no Rio de Janeiro e uma imediata investigação independente por Marielle. Pela revogação da reforma trabalhista, da lei da terceirização – lutando pela efetivação de todos os terceirizados sem concurso público – e da PEC 55, além da reversão das privatizações que já ocorreram e contra a privatização da Petrobrás. Dizemos não à reforma da previdência!

Vem com a gente. Seja você também uma voz anticapitalista da classe trabalhadora nestas eleições. Vamos construir nos locais de trabalho e estudo uma força que supere o PT pela esquerda na perspectiva de um governo dos trabalhadores de ruptura com o capitalismo.

Principais propostas:

• Denunciamos o veto antidemocrático nestas eleições. Não apoiamos o voto no PT, mas somos contra a prisão arbitrária de Lula e intransigentes na defesa do direito do povo decidir em quem votar!

• Basta de submissão ao imperialismo! Chega de roubar dinheiro da educação, saúde e moradia! Vamos lutar pelo não pagamento da dívida pública!

• Basta de mulheres mortas por abortos clandestinos! Educação sexual, contraceptivos e aborto legal seguro e gratuito!

• Pela igualdade salarial entre trabalhadores negros e brancos! Basta de assassinatos, violência policial e trabalho precário!

• Fim do vestibular nas universidades públicas! Mais verbas pra educação, estatização das universidades privadas sob controle da comunidade universitária!

 
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