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DEMISSÕES
Editora Abril irá demitir em massa 500 funcionários até quarta-feira
Redação

A editora Abril começou nesta segunda (06) demissões em massa de seu funcionários. Segundo números preliminares indicam que serão cerca de 500 demissões até quarta-feira. Destes 500, 171 são jornalistas.

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A editora Abril começou nesta segunda (06) demissões em massa de seu funcionários. Segundo números preliminares indicam que serão cerca de 500 demissões até quarta-feira. Destes 500, 171 são jornalistas. Na revista veja que é o carro-chefe da editora, provavelmente irá demitir 30 dos atuais 80 jornalistas.

A editora tenta justificar as demissões pelo encerramento de 10 títulos: a revista Cosmopolitan, Elle, Boa Forma, VIP, Viagem e Turismo, Mundo Estranho, Arquitetura, Casa Claudia, Minha Casa e Bebe.com. Mesmo com o anúncio que elas vão ser fechadas, curiosamente no site da editora elas continuam sendo vendidas.

Outro dos motivos para as demissões foi o prejuízo da empresa. A Abril Comunicações S.A. registrou 1 prejuízo consolidado de R$ 331,6 milhões em 2017. O valor é 140% maior do que os R$ 137,8 milhões de prejuízo apurados em 2016. O balanço da editora foi divulgado em 30 de abril de 2018. A empresa fechou 2017 com receita líquida de R$ 977,7 milhões, queda de 1,96% na comparação com 2016 (R$ 997,3 milhões). Já as despesas consolidadas da companhia em 2017 foram de R$ 1,14 bilhão, recuo de 8,37%. De acordo com o balanço, a queda nas despesas foi influenciada pela redução na estrutura operacional da companhia.

Em nota divulgada, o Grupo Abril afirma que a decisão das demissões e as mudanças têm o “objetivo de garantir a saúde operacional em 1 ambiente de profundas transformações tecnológicas”, ou seja, com as transformações tecnológicas dentro da empresa poderá ser extinguido centenas de postos de trabalhos.

A decisão das demissões veio após assumir os novos diretores da editora, e o intuito deles é único: descarregar a crise em cima das costas dos trabalhadores para salvar seus lucros. é realmente escandalosa essa decisão da empresa onde irá gerar mais desempregos e centenas de famílias ficarem sem seus sustentos e na miséria. Para os jornalistas e os demais trabalhadores essa situação irá deixá-los à margem do desemprego ou de conseguir novos empregos já com efeitos da reforma trabalhista e da lei da terceirização, onde irão trabalhar de formas precárias e sem direitos.

 
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