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CONTINUIDADE DO GOLPE
Contra a prisão arbitrária de Lula, pelo direito da população votar em quem ela decidir
Redação
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A candidatura à presidência de Lula foi oficializada na tarde de ontem (4) e a chapa ainda permanece sem vice. A prisão de Lula escancarou a continuidade do golpe: um processo arbitrário levado a cabo por um judiciário que tem claros objetivos políticos: impedir que a população possa votar em quiser. E assim dar maiores chances para que Alckmin vença as eleições e possa conduzir uma agenda de ataques e submissão ao imperialismo superior ao que Lula e PT oferecem.

A Operação Lava Jato, um verdadeiro mecanismo para garantir a continuidade do golpe e os interesses imperialistas no Brasil, não estava à serviço do combate à corrupção, e sim de moldar o futuro das eleições, escolhendo as figuras políticas que poderiam participar do processo através de perseguições e métodos autoritários, como delações premiadas, conduções coercitivas, prisões sem julgamento e vazamento de áudios e provas.

É em meio ao cenário da possibilidade da vitória do petista nas eleições que sua condenação se acelera e se concretiza nas mãos da cúpula do judiciário, que ocupam cargos sem nunca terem sido eleitos pelo povo, e que decidem em quem o povo poderá votar, sequestrando o limitado direito do sufrágio. O Esquerda Diário, e o MRT que o impulsiona, defende incondicionalmente o direito da população votar em quem ela decidir. Lutamos diariamente para construir nos locais de trabalho e estudo uma força material que supere o PT pela esquerda, o que em absolutamente nada pode se confundir em nada com as mãos do judiciário golpista.

Falamos com Marcello Pablito, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP e dirigente do MRT:

“Repudiamos o avanço do autoritarismo do judiciário e a consequente prisão arbitrária de Lula, que nada mais é que a continuidade escancarada do golpe, garantindo que as eleições de 2018 sejam ao gosto da burguesia. Escolheram a dedo a melhor figura para aplicar uma agenda de ataques ainda mais duros contra os trabalhadores: Alckmin, o inimigo da educação e dos trabalhadores em São Paulo. A resposta frente à continuidade do golpe, à defesa do direito democrático do voto e contra todos os ataques implementados pelos golpistas está em uma verdadeira mobilização dos trabalhadores, que superem a traição das centrais sindicais que aceitam o golpe e suas medidas e assim possam colocar sua força nas ruas.”

O trabalhador da USP também opinou:

“Nós, do MRT, combatemos desde de sempre o programa de conciliação do PT, que por 13 anos governou para garantir os interesses da burguesia nacional e do imperialismo. Em seus anos de governo, Dilma e Lula pagaram juntos cerca de $13 trilhões de reais da dívida pública. Esta dívida, que é ilegal, ilegítima e fraudulenta, é um dos mais importantes mecanismos de saque do imperialismo dos riquezas e recursos do Brasil. Lula, inclusive ostenta que no seus anos de governo “os bancos nunca lucraram tanto”, como prova de um discurso e de um governo que dirigiu o Estado burguês para conciliar os interesses dos capitalistas, deixando ao povo pequenas concessões retiradas violentamente após o golpe. Após o golpe, o PT capitulou diante deste ataque que retirou o voto de 50 milhões de pessoas, não organizando uma mobilização séria dos trabalhadores, e a CUT (central sindical dirigida pelo PT), traiu todas os trabalhadores instalando uma verdadeira paralisia, deixando com que a Reforma Trabalhista e outros ataques dos golpistas caíssem sobre as costas dos trabalhadores. O ponto culminante de sua capitulação está em sua aceitação de que seu maior líder seja preso arbitrariamente e o direito de toda população votar em quem ela quiser seja roubado. A conciliação do PT primeiro com o regime pactuado com os militares e agora com os golpistas precisa ser superada pela esquerda, construindo uma força material em cada local de trabalho e estudo com a perspectiva de construir um partido revolucionário de trabalhadores.”

 
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