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Cai o número de trabalhadoras domésticas com carteira assinada no Brasil
Pedro Rebucci de Melo

Mesmo após quase três anos da aprovação da obrigatoriedade do registro em carteira das empregadas domésticas, continua crescendo o número de trabalhadores domésticos sem carteira assinada.

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Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta terça-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o mercado de trabalho continua deteriorando-se, com cada vez mais os empregos precarizados se tornando a regra geral.

Segundo os dados da pesquisa, 31 mil trabalhadores domésticos com carteira assinada foram demitidos enquanto 158 mil passaram a trabalhar sem carteira assinada, mostrando bem com em tempos de crise os patrões sempre descontam no salário do peão.

O IBGE divulgou também, pela primeira vez, o salario médio dos trabalhadores divididos entre os que possuem carteira assinada e os que estão na informalidade. No caso fos trabalhadores domésticos a diferença é grotesca, de 1.212 com carteira assinada para 730 sem carteira assinada, pouco mais meio salario mínimo e muito menos que que o necessário para sustentar uma família.

Essa diferença se expressa em todos os setores, inclusive no setor público, que amplia cada vez mais a contratação de temporários precarizados, como os professores categoria O em Sao Paulo e os agentes de pesquisa do IBGE. Nesses casos, o salário médio dos trabalhadores com carteira assinada é de R$3.659 enquanto dos trabalhadores sem carteira assinada é de R$1812, menos da metade do salário dos efetivos.

Pesquisas como essa mostram como mentiam aqueles que defendiam a reforma trabalhista e diziam que a terceirização, a precarização e desregulamentação das jornadas de trabalho geraria mais empregos e não diminuiria nem salários nem direitos, pois a realidade vem mostrando o extremo oposto.

 
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