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PRECARIZAÇÃO DO ENSINO
Depois de protestos,MEC propõe discussão sobre base do ensino médio, dia 2 de agosto
Redação

A turma que comanda o MEC sob a tutela desse governo, propôs uma nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que assim como a reforma da previdência e trabalhista, são chamadas de contra reformas,pois vem para precarizar e arrancar direitos básicos do cidadão brasileiro.

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Os ataques aos direitos fundamentais dos trabalhadores, atuam em várias frentes no governo golpista e corrupto de Temer. Na educação não poderia ser diferente. A turma que comanda o MEC sob a tutela desse governo, propôs uma nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que assim como a reforma da previdência e trabalhista, são chamadas de contra reformas,pois vem para precarizar e arrancar direitos básicos do cidadão brasileiro.

O texto base dessa nova Base curricular , prevê que apenas Português e Matemática seriam matérias obrigatórias na grade dos alunos. Limitando ainda mais o arco de conhecimento desenvolvido, na já precária estrutura de ensino do país. Tudo isso feito de cima pra baixo, com consultas precárias sobre o tema, nos lugares mais interessados, as comunidades escolares.

O caráter partidário da estrutura escolar no Brasil, é uma mazela antiga que as escolas carregam em suas costas. As indicações políticas para cargos de direção,são a regra de norte a sul do país. Cada governo que assume,coloca seus apadrinhados para dirigir a educação. Isso vai de prefeituras a governos do estado e federal. Isso faz com que a educação fique a mercê dos interresses políticos imediatos, de grupos que assumem o poder, provocando um caos no processo pedagógico. Ou seja, o caráter técnico é colocado em segundo plano, pois os interesses políticos se impõe.

É necessário uma ruptura com esse modelo de escola do século passado. Esse caráter rígido e submetido a interresses alheios ao de educar. Além do sufocamento financeiro que a educação passa, devido a falta de recursos, provocada pela espoliação do país com o pagamento da dívida pública,onde metade do PIB nacional é usada para pagar juros a banqueiros e instituições financeiras, não permitindo a manutenção de uma estrutura razoável nas escolas e uma remuneração e qualificação adequada para professores. Além disso, ainda temos a ingerência política que não deixa a comunidade escolar decidir seus próprios rumos.

Dentro desse cenário, o MEC propõe essa nova base curricular, que claro, nada atende as comunidades escolares. Agora depois de muito protesto, querem enganar os professores propondo um dia para debater. O que chamam de dia D. É preciso ter a consciência de que nada que saia dessa estrutura burocratizada irá beneficiar a educação. E que o único objetivo deles é tirar mais recursos da educação e mecânizar a grade curricular de acordo com os interresses mesquinhos do que chamam "mercado ". Nenhuma confiança no MEC e suas promessas de diálogo. Só a comunidade escolar organizada em aliança com os trabalhadores pode modificar essa estrutura e melhorar a educação. As promessas de diálogo desse governo,não passam de enrolação para impor seus projetos políticos. Nenhuma confiança neles.

 
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