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CONDENAÇÕES POLÍTICAS
Ato contra a condenação dos 23 ativistas lota Salão Nobre do IFCS
Alexandre Azhar

Centenas de pessoas se reuniram nessa terça feira (24/07) para protestar contra a condenação política dos 23 ativistas presos durante as jornadas de junho de 2013 no Rio de Janeiro.

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O Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – Instituto de História, no centro do Rio, recebeu na tarde de terça feira o ato “Não é só pelos 23: é por todos que lutam!”, que reuniu centenas de pessoas como primeiro passo das lutas pela libertação dos 23, pelo direito à luta, e para denunciar a arbitrariedade dessa condenação claramente política contra os ativistas.

A sentença do juiz Flávio Itabaiana inaugura uma nova etapa na criminalização dos movimentos sociais, ao enquadrar como "quadrilha" organizações políticas e pessoas desorganizadas que participaram dos protestos de 2013 e 2014. É um recado da justiça burguesa para tentar calar toda a juventude que saiu às ruas em 2013, que se insere no contexto político em que toda a burguesia quer mais taques e reformas anti-populares contra os trabalhadores e a juventude.

No ato, organizado pela CEBRASPO - Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos, e chamado pela página Liberdade Aos Presos Políticos- RJ falaram alguns dos condenados, que atualmente respondem em liberdade, contra a sentença do juiz Flávio Itabaiana do Tribunal de Justiça do Rio de sete anos em regime inicialmente fechado. Houveram, também, pronunciamentos dos advogados que fazem a defesa dos 23, além de falas em nome daqueles que já cumprem pena em regime fechado.

Várias entidades manifestaram apoio à luta dos 23 e repúdio à sua perseguição política, incluindo a ABJD - Associação Brasileira de Juristas pela Democracia; representantes do SEPE, ASDUERJ entre muitos outros que se manifestaram por meio de pronunciamentos, cartas, ou saudações.

Tomaram o microfone, também, duas mães cujos filhos lhes foram tirados pelo aparato repressivo do Estado –incluindo Bruna, mãe de Marcus Vinicius, morto pela polícia durante uma operação na Maré E Gláucia Santos, mãe de Fabrício Santos executado pela Polícia no Morro do Chapadão na virada de 2013 para 2014– para denunciar o caráter racista e elitista dessa justiça burguesa que condena a morte a juventude negra e pobre e persegue quem a juventude que luta contra a miséria gerada pelo estado capitalista.

Essa foi só o primeiro ato de uma jornada de lutas contra a condenação política dos 23 e esse judiciário; o mesmo que mata pobres nas favelas e que condena pessoas como Rafael Braga, e tantos outros como ele país afora.

Nós do Movimento Revolucionário de Trabalhadores – MRT, nos colocamos ao lado dos 23, assim como todos os presos políticos, perseguidos pelo judiciário por lutar contra essa ordem capitalista. Contra a condenação, pela anulação da decisão judicial! O Esquerdo Diário se dispõe a compor essa luta, por meio de denúncias a chamados para que essa condenação não passe batida e seja anulada.

Essa luta deve ser construída desde as bases, em todos os DCEs, todos os Centros Acadêmicos, nos sindicados e movimentos sociais, para que possamos, pela luta, impor a liberdade dos condenados e mostrar a força das ruas a essa justiça que quer calar a nossa luta!

 
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