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Com saudades da exploração na ditadura, empresários declaram apoio a Bolsonaro
Douglas Silva
Professor de Sociologia

A golpista Confederação Nacional da Indústria (CNI), reafirmando o anseio por mais ataques contra os trabalhadores, deixa claro não ter receio algum de um governo Bolsonaro, nas palavras do presidente da Confederação.

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Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, os empresários não temem um eventual governo do capitão reformado, Jair Bolsonaro. "Queremos um presidente que faça o Brasil se desenvolver e não temos receio, de forma alguma, de um governo de Jair Bolsonaro, de direita, ou de quem quer que seja", disse.

Demarcando a posição de exigência por mais ataques aos trabalhadores, a CNI não teme um governo de Bolsonaro, pois como qualquer governo de direita que possam apoiar diretamente, terão que tocar de acordo com quem paga a banda. Afinal, Bolsonaro já deixou claro diversas vezes ser um candidato que pretende vestir a camisa dos industriais e defender com punhos de aço todos os ataques necessários para garantir a máxima exploração que beneficie os altos lucros dos patrões.

Foi essa relação amistosa que marcouhá 15 dias o encontro dos empresários no evento da CNI com 6 presidenciáveis, em que foi o próprio Bolsonaro o mais aplaudido. Ele "diz aquilo que nós ansiamos ouvir todos os dias", afirmou Carlos Trombini, presidente do Sindicato da Indústria da Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar de SP.

"Percebo que ele não tem medo de enfrentar as questões, fala abertamente a favor da reforma trabalhista, enquanto os outros não são tão agressivos. E todo mundo está careca de saber que ela foi tímida", disse Flávio Roscoe Nogueira, presidente da Federação das Indústrias de Minas.

Para os capitalistas não basta os ataques implementados no governo Temer após o golpe institucional apoiado pela própria CNI, é preciso ir por mais. Querem uma Reforma Trabalhista mais agressiva, "menos tímida", eles diriam. Sabem que Bolsonaro se ajoelha aos pés do empresariado para beijá-los enquanto cerra os punhos contra a juventude, os trabalhadores e os setores oprimidos da sociedade.

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