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REFORMA TRABALHISTA
Com a precarização da Reforma Trabalhista, trabalhadores tiveram redução de seus salários
Guilherme Garcia

Com a Reforma Trabalhista, os trabalhadores tiveram uma perda em seus salários segundo a Diap. Outras análises mostram que houve uma diminuição do desemprego, e só aumentou o número de trabalhos informais, mostrando a precarização dos serviços.

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Em seminário da Câmara dos Deputados, com o tema “Impacto da Aplicação da Nova Legislação Trabalhista no Brasil”, o analista político André Santos, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), afirmou que com a reforma trabalhistas, os trabalhadores tiveram uma perda média de R$ 14 em seus salários. Ele também afirma que tanto o poder Executivo quanto o Legislativo “têm culpa no cartório” por propor e aprovar a reforma que teve efeitos inversos do que foi prometido.

Segundo análises, não ocorreu crescimento de emprego no período de janeiro a março deste ano, quando a nova lei já estava em vigor. Também afirma que a reforma trabalhista resultou na precarização das relações de trabalho. Os contratos intermitentes, por exemplo, devem ocorrer apenas para áreas em que é realmente necessário, mas, da forma como está posto na lei, é muito abrangente e vale para todos. Assim, muitos empregadores demitem trabalhadores fixos e contratam novamente como temporários, para que fiquem trabalhando sem terem direitos.

No seminário também foi colocado sobre a formalização dos postos de trabalho, onde apontaram que a reforma não foi capaz de estimular um processo de formalização do contingente de trabalhadores informais até o fim do ano passado. Inclusive os empregos gerados são predominantemente informais e as formas de contratação, atípicas, provocando uma concentração de postos de trabalho precários e com baixa remuneração.

“A instabilidade e a insegurança geradas pela ausência de renda estável estimulam a contenção de um mercado de consumo já retraído pelo elevado desemprego. Além disso, a reforma trabalhista não estimulou a recuperação dos investimentos públicos e privados - e os investimentos externos, sobre os quais também havia expectativas, indicam o mesmo caminho”, disse Marilane Teixeira, do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp.

As análises mostradas no seminário na Câmara mostra que a Reforma Trabalhista não melhorou a economia e também não diminuiu o desemprego. Apenas ajudou a precarizar mais os postos de trabalho, fazer com que a maioria dos trabalhadores se submetam a trabalhos precários que lhes pagam misérias e sem nenhum direito, apenas para salvar os capitalistas da crise e eles continuarem lucrando em cima das costas dos trabalhadores. é preciso continuar lutando pela revogação da reforma trabalhista assim como o teto de gastos com o orçamento público, e também a reforma da previdência que o governo ainda pretende pautar. Essas reformas que serve apenas para diminuir os gastos públicos com a população e garantir o pagamento religioso da dívida pública aos banqueiros imperialistas que hoje já gasta dos orçamento da união mais de 1 trilhão de reais. É preciso romper com o pagamento da dívida pública para que os imperialistas parem de lucrar com o nosso trabalho e parem de lançar ataques severos como a reforma trabalhista, em cima da classe trabalhadora.

 
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