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JUNHO DE 2013
Junho de 2013: enquanto a população estava na rua defendendo seus direitos, Cabral esbanjava privilégios
Victoria Santello

Junho escancarou que, enquanto a população pagava cada vez mais para sobreviver, políticos e empresários esbanjavam privilégios

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Durante as manifestações de Junho de 2013, enquanto o descontentamento popular era canalizado nas ruas e a população fazia atos massivos, que foram brutalmente reprimidos pela polícia e pelos governos, o governador do Rio de Janeiro na época, Sérgio Cabral, comparava jóias com propina pagas pelos empresários do transporte.

Junho de 2013 abriu uma nova etapa no país. Os anos de concessões dos governos do PT começaram a ir por água abaixo. A bonança econômica que o país vivia, fruto da situação econômica internacional favorável para o Brasil, começava a ruir e os governos (principalmente do PT que estava na presidência) começam a ter que aplicar uma agenda de ataques contra os trabalhadores para garantir os lucros dos empresários. Essa situação causou um descontentamento popular generalizado, que estourou com o aumento das passagens.

É nesse cenário que o ex-governador do RJ, Cabral, esbanjava privilégio e corrupção, recebendo R$1,4 mi dos empresários do transporte, os mesmos que estavam lucrando com o aumento das tarifas. Além de comprar uma série de jóias para a ex primeira-dama e leva-la para mansões em helicópteros. O que só escancara quem esse políticos querem beneficiar e com certeza não é a população.

Toda a lama dos políticos e empresários, metidos até o fio de cabelo em corrupção, se escancararam e a população passou a não se sentir mais representada por aqueles que diziam defender seus interesses. Foi ficando cada vez mais claro que os políticos atuavam em benefício próprio e em benefício de empresários. Além de perceberem que suas demandas só seriam atendidas nas ruas através da luta.

Parte desse sentimento foi capitalizado pela direita, através do judiciário arbitrário totalmente ligado a interesses imperialistas, pela operação Lava-Jato. Utilizando do legítimo sentimento contra a corrupção e contra os privilégios dos políticos para aplicar um golpe institucional para aprofundar os ataques contra a classe trabalhadora e na prisão arbitrária de Lula, retirando o direito do povo decidir em quem votar. Apesar disso, a direita não conseguiu derrotar Junho, nem o sentimento de defesa dos nossos direitos sociais que estão sendo colocados em cheque em benefício do lucro dos empresários.

 
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