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DISPUTA COMERCIAL
China abrirá três novas zonas de livre-comércio
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Foto EFE

A China, que desde 2013 já contava com sua primeira Zona Piloto de Livre-Comércio (ZPLC), localizada em Xangai, aprovou de maneira definitiva a criação de outras três áreas similares no nordeste e no sudeste do país, e planeja colocá-las em funcionamento ainda neste mês.

A informação foi divulgada pelo jornal oficial "Shanghai Daily", que não publica uma data precisa para a entrada em funcionamento das novas ZPLC nas regiões de Tianjin (nordeste), Fujian e Cantão (sudeste).

A agência oficial "Xinhua" foi a primeira a anunciar na noite passada, embora sem datas, a decisão definitiva sobre a criação destas zonas, aprovada em reunião do Escritório Político do Partido Comunista da China (PCCh) liderada pelo próprio secretário-geral do PCCh e presidente do país, Xi Jinping.

Estes passos serão acompanhados pela esperada ampliação da ZPLC de Xangai, que passará de seus 28 quilômetros quadrados atuais (os das instalações portuárias, aeroportuárias e logísticas preexistentes sobre as quais foi criada em setembro de 2013) a uma área total de 120,27 quilômetros quadrados.

Com esta ampliação se incluirão na ZPLC o bairro financeiro de Lujiazui (o "Wall Street chinês"), o parque empresarial de Jinqiao e o tecnológico de Zhangjiang.

Até agora, a ZPLC de Xangai introduziu distintas medidas para reduzir a burocracia, simplificar os procedimentos alfandegários, limitar a intervenção do governo nas transações, aumentar o acesso do mercado a diferentes setores econômicos e iniciar uma desregulação incipiente das finanças.

No entanto, as futuras medidas mais esperadas, como a liberalização das taxas de juros e do câmbio do iuane dentro da ZPLC, ainda não foram efetuadas, motivo pelo qual os bancos estrangeiros ainda observam com certa prudência.

Estas medidas servem para facilitar o acesso de instituições financeiras e empresas estrangeiras e nacionais privadas que buscam expandir sua influencia no agressivo projeto chinês de criar o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, que esta levantando disputas entre China e EUA.

A abertura das novas ZPLC vêm, no entanto, com o custo de aumentarem a desagregação do controle estatal sobre as empresas que operam nestes setores, diminuindo a margem para o Partido Comunista Chinês e sua burocracia em aplicarem medidas de contenção de crise. Ainda mais quando se trata de desregulação financeira no cenário de crise mundial que viemos com a queda do Lehman Brothers desde 2008.

ED/EFE

 
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