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DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
O combate à poluição plástica é a temática do Dia Mundial do Meio ambiente
Redação

A ONU escolheu como temática deste ano para o dia mundial do meio ambiente o combate à poluição plástica. Diferentemente da proposta desta apresentada por esta organização – feita de forma individual e coletiva dos consumidores – o combate somente ocorrerá com o controle da produção, em todas as suas etapas, deste resíduo.

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Todo dia 05 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente e, neste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu como temática o combate a poluição plástica (campanha Beat Plastic Pollution).

A poluição é, obviamente, uma questão de fundamental importância, mas a proposta da ONU, de combate como individual ou coletivamente, segue o preceito do próprio sistema que a cria, pois joga a responsabilidade da causa para aqueles que a consomem e não para os verdadeiros poluidores – os grandes empresários de todas as etapas produtivas.

É por causa desta visão particularizada que a poluição causada pelo descarte de objetos de plástico é um dos grandes desafios da atualidade. Para irmos a fundo e resolvermos este problema precisamos combater o modo produtivo do sistema capitalista que, desde o início, usa da degradação ambiental para produção de materiais que são tidas com tempo curto de vida – levado o aumento do consumismo na sociedade para atender a gana do lucro de uma pequena parcela da população – e pelo não comprometimento com o descarte adequado destes produtos ao fim de sua utilização.

Utilizemos o plástico como exemplo: dados evidenciam que são utilizados 17 milhões de barris de petróleo para produzir garrafas plásticas todos os anos e, a cada minuto, em todo o mundo, um milhão de garrafas de plástico são compradas, sendo que são necessários, pelo menos, 450 anos para que uma destas garrafas se decomponha e desapareça do meio ambiente, sem a interferência humana. Tendo todos estes dados, fica evidente que se nos mantivermos com esta forma de produção o problema da poluição deste e de outros rejeitos se perpetuarão.

Em um momento de crise, na qual um dos alvos de grande interesse de empresários imperialistas recai sobre a Petrobras para obter lucro com a extração da matéria prima (petróleo) e com a venda dos produtos refinados (combustíveis), produtos como o plástico também são uma forma de garantia de ganhos e que, para permanecer manterão a forma degradativa de exploração ambiental e de aumento do consumo deste material e, portanto, desta poluição.

Uma das formas de se realmente combater essa poluição é garantir que a extração e a produção de materiais (portanto, todo o modo produtivo) sejam feitas de forma necessária e quando necessária. Ou seja, somente aqueles que trabalham com e que utilizam destes produtos é que podem ditar tal produtividade e não os empresários imperialistas que visam somente à manutenção de seus ganhos. Pois somente assim a produção, gestão e consumo deste produto serão feitos quando for indispensável e controlado, evitando que estes resíduos continuem contaminarem o ambiente. Assim, lutar pela estatização da Petrobras é, também, uma forma de garantir e combater a poluição plástica mundial.

 
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