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PROFESSORES DA REDE PRIVADA
Sindicato patronal dos professores da rede privada em SP trai e nega acordo
Redação

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp) divulgou nota negando o acordo divulgado pelo sindicato dos professores (o SinproSP) de que a categoria havia conquistado proposta de acordo de manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho por mais um ano, mais reajuste real de 3% e 15% de Participação nos Lucros e resultados. A categoria ameaça entrar em greve se o acordo não for aceito.

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Foto de Gabriela Bueno Ziebert.

A nota do Sieeesp coloca que essa proposta foi apresentada pelo próprio Sindicato dos Professores na assembleia da categoria, e não fruto de negociação como afirmava o sindicato dos professores, mas a decisão sobre o acordo será tomada apenas na nova audiência de tentativa de conciliação pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região para o próximo dia 05 de junho. Reafirmando suas propostas de que o aumento dos salários seria em contrapartida à redução do recesso escolar de 30 para 23 dias. E que não seria aplicada caso a convenção fosse renovada sem alterações, segundo o declaração do presidente da Sieeesp ao jornal Valor, Benjamin Ribeiro da Silva “Reeditar as cláusulas [da convenção coletiva], ainda com PLR e mais aumento real, só na cabeça do presidente do Sinpro”.

Em nota oficial o SinproSP repudia a nota do Sieeesp declarando que essa não corresponde aos fatos ocorridos e convoca a categoria para o ato em frente ao Tribunal Regional de Trabalho nessa terça feira, dia 5, as 13h para pressionar as escolas a cumprirem com o acordo. A categoria ameaça entrar em greve se o acordo não for cumprido.

Desde o Esquerda Diário nos colocamos ao lado dos professores da rede particular de ensino em sua luta contra a reforma trabalhista. Defendendo a mais ampla unidade entre os professores da rede particular e pública, na luta contra a precarização do trabalho docente e a implementação da reforma trabalhista. É preciso construir uma forte aliança entre professores e estudantes de ambas as redes, para lutar contra os monopólios privados da educação e conquistar a estatização de todo o sistema de educação, expulsando essa chefia assediadora, que lucra com a educação que deveria ser direito.

Os professores podem tomar a luta em suas mãos e superar as direções de seus sindicatos, confiando em suas próprias forças e impondo ao sindicato qual acordo terão de aceitar de vez.

 
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