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ESPECIAL SAÚDE UNICAMP
Hospital da Unicamp interna pacientes para não fazer cirurgias por falta de anestesistas
Matheus Correia

Os trabalhadores da Unicamp estão em greve desde o dia 22. A grande mobilização dos trabalhadores, em especial da saúde, está mostrando a situação precária que passam os hospitais da Unicamp, a mesma que se gaba de ser a melhor universidade da América Latina, como o CAISM e o HC. Esse artigo faz parte da série especial do Esquerda Diário “Saúde Unicamp”, convidamos todos e todas a contribuírem com vídeos, fotos, relatos de casos já passados nos hospitais da Unicamp, que mostram o descaso dos governos e da reitoria com a saúde para a população.

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A foto mostra, em azul, as cirurgias adiadas por falta de Anestesista, prática comum no HC da Unicamp.

Esse é o segundo artigo da série “Saúde Unicamp”, no primeiro abordamos a situação do CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) em que máquinas caríssimas são compradas e vem com defeitos, não podendo operar, além da situação de pacientes e acompanhantes que dormem no chão do hospital, por falta de estrutura.

O HC (Hospital de Clínicas) que há um bom tempo reduziu o número de pacientes atendidos e os tipos de casos, por conta de uma reforma que demora anos, está internando pacientes que tinham cirurgias marcadas para que assim possam adiar por tempo indeterminado as cirurgias, debilitando mais ainda os pacientes, que terão que refazer exames, fazem jejuns para cirurgias que acham que vão acontecer, mas que já foram adiadas há semanas. Como mostrado no vídeo denúncia feito por Gabriela, técnica em enfermagem e diretora do sindicato dos trabalhadores da Unicamp (STU).

O quadro de técnico-administrativos na universidade está cada vez mais reduzido, com o congelamento das contratações desde o ano passado. Na saúde, congelaram a contratação em 80%, afetando toda a população que muitas vezes só tem acesso à Unicamp a partir do hospital, fruto do filtro social chamado vestibular. Enquanto isso, a reitoria paga super-salário à professores e funcionários ligados à ela, e fornece o ensino produzido aqui dentro com dinheiro público para produção de patente de empresas privadas, como denunciado aqui.

Para nós, da juventude Faísca, é fundamental apoiar a greve dos trabalhadores da Unicamp, pois queremos uma universidade que tenha um conhecimento e uma saúde pública que sirva à todos os trabalhadores e trabalhadoras. Exigimos a abertura do livro de contas, pois queremos saber e decidir cada centavo que é gasto na universidade.

 
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